Capítulo 32

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 Aquela pequena e doce sensação queimando no mais profundo de sua pele tirando completamente sua razão, poderia ter passado anos mas o sentimento ainda era o mesmo, a pequena chama que corria por sua pele acompanhando o caminho deixado por seus beijos e toques, a mãos suaves que apertavam sua cintura e tiravam sua roupa de maneira afoita mas ao mesmo tempo carinhosa, apreciando cada pequena parte de seu corpo que agora era perfurado pelo o olhar quente. Os lábios que devoravam sua boca com paixão pareciam que nunca iriam se saciar e Cheng esperava que ele nunca se sentisse satisfeito, ele sempre era um homem controlado nada o fazia perder sua compostura ou sua tão invejada razão, mas a imagem de Xichen desfazendo-se de seu terno caro para deixar seu peitoral exposto aos seu toques, levaram qualquer pingo de controle que ele manteve durante todos esses meses embora, agora ele poderia se perder eternamente em tudo que o maior poderia lhe dar por aquela noite e pelo resto de seus amaldiçoados dias.

Ele não queria pensar em quando haviam simplesmente chegado ao quarto, Xichen não dava espaço para que ele pudesse raciocinar de qualquer forma, não quando o maior estava ajoelhado à sua frente sua boca sobre seu pau ainda coberto pelo tecido de sua calça, um sorriso selvagem em seus lábios quando ainda sem tirar os olhos dos seus o mordeu suavemente para logo em seguida aperta-lo com sua mão, não demorou muito para que sua calça e sua roupa íntima estivessem junto as outras roupas jogadas pelo quarto e os lábios que pressionaram seu membro anteriormente estivessem agora, o levando profundamente no interior quente e molhado da boca do mais velho, fazendo com que os gemidos presos em suas garganta saíssem descontroladamente por seus lábios enquanto inclinava sua cabeça para trás pelo enorme prazer que sentia. Ainda assim forçou-se a olhar para Xichen que para sua surpresa descia sua boca por toda seu comprimento olhando dentro de seus olhos, as íris escuras queimando com um brilho intenso enquanto sua boca agora deslizava por sua coxas depositando beijos e mordidas que ficariam marcadas por dias em sua pele.

— Xichen...ah! — tentou falar mas tudo que recebeu foi uma mordida mais forte em sua coxa.

— A-Cheng — Xichen sussurrou maliciosamente se erguendo para deitar seu corpo sobre o outro — Seu gosto é delicioso — disse antes de voltar a deslizar sua boca pela clavícula bem marcada de Cheng.

Cheng se contorceu sobre a cama quando a boca de Xichen tomou um de seus mamilos entre seus dentes passando sua língua sobre ele, o deixando completamente inchado e sensíveis antes de continuar deslizando seus lábios pelo peitoral bem definido do mais novo, que arqueava a cada pequena sensação que era provocada por si. Xichen se demorou naquelevato, descobrindo novamente cada ponto sensível no corpo de Cheng, marcando sua pele com mordidas, lambidas e chupões para que o menor se lembrasse dele por um bom tempo, mas se dependesse ele faria aquilo pelo restos de seus dias dali em diante.

— Eu me pergunto o que eu deveria fazer, A-Cheng — se ergueu sobre o outro passando a língua sobre seus lábios um em claro sinal de apreciação pela imagem que tinha a sua frente — Eu deveria fazer gozar com minha boca ou com meu pau indo bem fundo dentro de você?

— Eu apreciaria muito se você apenas fizesse ambos, Xichen — sorriu mordendo seus lábios logo em seguida.

Xichen observou aquele pequeno movimento rosnando pela excitação, deitou seu corpo novamente sobre o outro tomando seus lábios novamente enquanto seus dedos se dirigiam para a entrada do mais novo, Cheng rompeu o beijo para gemer de maneira escandalosa quando sentiu o dedo do mais velho dentro de si, indo cada vez mais fundo em seu interior o preparando para recebê-lo.

— A-Cheng, eu farei tudo que você quiser hoje a noite, te farei gozar repetidas vezes até que seu corpo se canse pelo prazer, mas agora — Xichen tirou retirou seus dedos e o penetrou girando sobre a cama logo em seguida deixando Cheng por cima de si — Eu preciso de você cavalgando em cima de mim.

Cheng abriu um sorriso malicioso antes de começar se movimentar cada vez mais rápido enquanto sentia-se completamente preenchido pelo membro do outro, Xichen apertava sua cintura com força, sua boca estava em seu pescoço o deixando ainda mais marcado, os gemidos ecoavam pelo quarto inteiro assim como as respirações entrecortadas de ambos. O mais novo empurrou Xichen contra cama antes de se afastar e virar de costa para o mais velho, que agora tinha a imagem mais sensual diante de seus olhos, se inclinou para puxar Cheng e encostá-lo contra seu peito enquanto aumentava a velocidade de seus movimentos, sentindo-o se tornar cada vez mais apertado ao redor de pau.

— Xichen...eu estou tão perto...mais rápido...ah!

— O som de seus gemidos são como a mais doce canção, A-Cheng — mordeu o lóbulo de sua orelha — Você está tão lindo assim, quero gravar essa imagem em minha mente até o dia de minha morte.

Bastou mais algumas estocadas para que Cheng se desfizesse em seus braços e ele viesse logo em seguida aproveitando cada segundo de seu orgasmo, ambos caíram sobre a cama exausto mas não satisfeito a noite estava apenas começando para eles e não demorou muito para estivesse se entregando ao desejando que guardaram por oito anos mais uma vez. Se amaram pelo resto da noite cedendo apenas ao amanhecer pelo cansaço, se sentindo completos novamente, muito longe dali Meng Yao arremessava tudo que encontrava pela frente ao chão o ódio correndo por suas veias, desejando encontrar e matar Cheng novamente.

— Maldito, maldito Jiang Cheng — gritou — Voce não vai rouba-lo de mim, não vai.

Os funcionários apenas se encolhiam assustados não tendo coragem para intervir, alguns homens de Meng Yao que haviam sido chamados também observavam a cena com um certo medo que aquela raiva se voltasse contra eles.

— Queimem tudo — focirou para os homens a sua frente — Vão até a mansão Jiang e queimem tudo, leve quanto homens forem preciso, eu quero Jiang Cheng morto, ele e todos os malditos que estão ao seu lado. Eu quero ele morto.

Seus homens apenas assentiram antes de se retirar, Meng Yao sorriu ao se lembrar de seu cunhado que tanto o detestava mas que Wei Wuxian parecia amar, se ele não pudesse ferir diretamente Cheng machucaria que estivesse ao seu redor, ele faria tudo para se vingar.

— Me perdoe Xichen, mas tudo isso é por você apenas por você — riu antes de ligar para mais um de seus capangas — Atropele Lan Wangji, eu quero ver o maldito Wuxian agonizar assim como meu pai — foi tudo que disse.

Você Vai Se Arrepender De Ter Me Conhecido - Xicheng. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora