capítulo 39🤍

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Mãe - onde a mocinha estava? Esqueceu da bagunça?

Como iria esquecer? Ela pregou 10 post-its no espelho do meu banheiro dizendo 3 formas de matar se eu não limpasse  e que se eu não deixasse a casa brilhando, ela usaria meu rosto como pano para limpar. Isso me assustou um pouco.

Sn - como poderia? Você me lembra disso a cada 2 minutos. - vou até o armário para pegar os materiais de limpeza.

Mãe - vou dar uma saída. Volto daqui a pouco - assenti.

[...]

Me jogo no sofá após finalmente terminar de arrumar aquela casa.

Eu nunca mais quero fazer uma festa aqui. Lucas foi quem mais aproveitou a festa e não me ajudou em nada.

Me lembro dele subindo no balcão da cozinha com uma cerveja na mão gritando: eu nunca vou morrer.  O que, na hora me fez deitar a cabeça para o lado, confusa.

Logo depois que ele subiu e começou a dançar, uma garota se juntou a ele e começo a se esfregar no meu irmão. Aidan me impediu de puxar a garota pelos cabelos.

Eu me sento no sofá para ver Lucas entrando em casa.

Sn - EI! - ele para, olhando em minha direção.

Lucas - sn, que susto, maninha. O que foi?

Sn - não está vendo que o seu tênis tá sujando o chão?

Lucas - idai?

Sn - "idai" que eu acabei de limpar. Tira esse tênis e limpa o chão.

Lucas - você não manda em mim.

Sn - claro que mando. Eu sou mais velha.

Lucas - por sete segundos.

Sn - é. Os melhores sete segundos da minha vida. - me levanto - Limpa. O. Chão. - digo com os olhos semicerrados. Lucas revira os olhos e faz o que eu mandei.

Lucas - você está parecendo uma louca com esse coque desarrumado. E vai tomar banho. Você está fedendo, maninha - ele ri e dá um beijo na minha testa, logo depois subindo as escadas.

Sn - seu idiota - sorrio.

🥀DIA SEGUINTE🥀

Sinto algo bater no meu rosto e abro os olhos devagar, ainda com sono.

Lucas - acorda, garota. Você tá atrasada.

Me sento na cama e novamente sinto algo bater no meu rosto, seguido de uma risada. E na terceira vez que Lucas tenta jogar o ursinho de joaninha no meu rosto, eu o seguro e o jogo de volta na direção do meu irmão mas ele consegue desviar.

Sn - eu te odeio - passo a mão no rosto.

Lucas - seu cabelo tá todo espetado, parece que você levou choque - ele ri - se arruma, eu te levo pra escola. Nossos pais já foram pra empresa.

Sn - você deveria cuidar do seu cabelo e não do meu. - me levanto e vou até o closet pegar uma roupa.

Lucas - o meu cabelo é lindo. Diferente do seu.

Lucas deixou o cabelo crescer quando tínhamos 14 anos, porque segundo ele, seria assim que ele "pegaria as gatinhas". Seu cabelo é castanho claro. Uma vez ele tentou pintar de preto escondido, e minha mãe quase o matou.

Ele tem cerca de 1.78 de altura e é um pouco magro e ganhou músculos desde a última vez que o vi. Seus olhos também são castanhos, mas escuros. E tem um brinco na orelha direita. Ainda usa a corrente de prata que dei a ele de presente de aniversário.

Lucas me encara de cima abaixo quando saio do banheiro vestida com um short jeans curto e uma camiseta branca com alguns desenhos que chega até um pouco abaixo da minha cintura, escondendo um pouco o short.

Lucas - nem fodendo que você vai com esse short.

Sn - o que? Por que?

Lucas - daria pra ver sua bunda a dois quilômetros de distância - ele se levanta da cama - sua escola é tão pobre que não pode da uniforme para os alunos?

Sn - escuta. Você não pode sumir e depois voltar querendo dar uma de irmão mais velho - pego minha mochila, andando até a porta do meu quarto - não precisa me levar. Vou sozinha, como fiz nesses últimos dois anos.

[...]

Aidan estava conversando com os meninos e vejo sadie indo em direção dele mas chego em aidan primeiro.

Sn - vamos para a aula, aidan - puxo seu braço, caminhando para longe dos meninos e da sadie.

Aidan - eu nem tenho aula com você hoje - ele olha pra trás - ah... - da um sorriso - por causa da sadie, entendi.

Sn - claro que não.

Aidan - eu disse que ficaria longe dela. - ele me puxa pela cintura e sela nossos lábios - o sinal bate e ele se afasta de mim - tenho que ir. Tenho prova hoje e se for bem nela,  quem sabe meus pais deixam eu finalmente morar sozinho.

Nos despedimos e vou para minha sala, passo pela porta e vou diretamente para o fundo. E me sento atrás de um garoto que eu nunca tinha visto.

Sn - oi - toco em suas costas, chamando sua atenção para mim quando ele se vira para olhar para trás.

- oi - o garoto sorri fraco.

Sn - você é novo? - ele assente - como é seu nome?

- Louis, prazer. E você é...?

Sn - sn - sorrio.

[...]

Louis - não. A melhor parte é quando ele chuta a porta e entra atirando em todo mundo - ele fala e eu rio.

Professor - silêncio aí atrás, por favor.

Sn - foi mal professor.

O sinal bate e todos saíram correndo, como fazem todos os dias. Sempre desesperados para ir embora.

Louis - até amanhã, sn - ele da um sorriso.

Sn - até - sorrio de volta.

Emilly vem até mim.

Emilly - iai quem era o gatinho? - ela fala sorrindo.

Sn - Louis.

Emilly - hum... - ela da um sorriso malicioso.

Sn - pode tirar o sorrizinho da cara? Somos amigos e eu tenho namorado.

Emilly - tá bom - ela levanta as mãos como se estivesse se rendendo.

me apaixonei por um gangster - Aidan Gallagher Onde histórias criam vida. Descubra agora