capítulo 4| Adeus!

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Mareena Carter~

— Eu sou fraca não sou? — Filipa pergunta e eu nego.

— Claro que não! Você é mais forte do que pensa! — Afirmo.

Depois do seu susto na floresta, a trouxe para casa e Ravenna preparou um chá para a mesma que se acalmou.

— Eu poderia ter matado aquele Coelho. — Diz pra si mesma e passo a minha mão em seus cabelos escuros.

— Sim, mas está tudo bem. Na próxima caçada que eu te levar, vamos voltar com vários coelhos. — Digo e ela sorri.

Ela estava deitada ao meu lado enquanto já estávamos prontas para dormir.

— Mareena!pode descer aqui? — Ouço a voz do meu pai no andar de baixo e olho para Filipa.

— Eu já volto! Tenta dormir dormir um pouco. — Dou um beijo na sua cabeça e me levanto.

Eu vestia um simples vestido branco que era lindo. Desço as escadas e vejo meu pai sentado à mesa, e caminho até ele.

— Oi pai. — alo e ele me olha.

— Filha, eu só quero te dizer que...chegou isso, faz pouco tempo que o guardas me entregaram. — Levanta uma carta branca e vejo que tinha o selo da família real.

Pego a carta da sua mão e abro:

"senhorita Carter,o rei exige sua presença no castelo amanhã ao nascer do sol. Você será apresentada ao príncipe Henrique,e começará a servi-lo como sua guardiã amanhã. Não se atrase!

ASS: família real."

Eu abro a boca inúmeras vezes sem acreditar. Como assim eu começaria a servi-lo amanhã?não era daqui um mês quando sua coroação acontecesse?

— O que houve? — Papai pergunta preocupado.

— O rei... O rei exige a minha presença no castelo e quer que eu sirva o príncipe antes da sua coroação. — Sou direta e meu pai parece surpreso.

— Como?Como assim? — Meu pai perguntou e olho para a porta.

— Amanhã...ao nascer do sol. — Abaixo a cabeça olhando para carta e ouço meu pai suspirar.

— Eu...eu não consigo acreditar nisso ainda. É o que você realmente quer? — Me questiona.

— Sim pai, é o que eu quero. — Sou sincera. — Sou uma guardiã afinal.

— Tudo bem, não posso te prender aqui. — Se levanta e me abraça, deito minha cabeça no seu ombro buscando conforto. — Vai vim nos visitar pelo menos?sua irmã ficará triste sem você aqui. Na verdade, todos nós. — Diz e sorrio triste.

— Eu vou conversar com ela amanhã quando for partir.

Ele se afasta e tira um colar do seu pescoço. O colar da mamãe.

— Isso agora é seu! — Estende o colar de rubi para mim e nego.

— Não pai. A mamãe te deu, isso deve ser importante para o senhor. — Digo e ele concorda e segura em minha mão colocando  o colar, e em seguida fecha meus dedos.

— Isso,é para se lembrar de mim e da sua mãe. — Ele passa sua mão na minha bochecha. — Você é igualzinha a ela! — Sorrio.

— Prometo que vou vir visitar vocês sempre que der, pai. — Ele concorda.

— Eu sei que vai. — Sorri.

Quebra de tempo...

Depois da minha conversa com meu pai, eu voltei pra cama tentando dormir mas não conseguia. Meus pensamentos eram tantos, e tantas perguntas eu me fazia sem ter alguma resposta.

O príncipe era alguém legal?

Ele me odiaria?

Ele iria me subestimar?

Ele iria gostar de mim?

Quando olho pela janela, o Sol já estava prestes a nascer. Coloco minha irmã de lado já que ela estava deitada no meu peito, e me levanto e coloco minha roupa:

Faço um rabo de cavalo com meus cabelos, pego meu arco, as minhas facas colocando na minha cintura e uma dentro da minha bota

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Faço um rabo de cavalo com meus cabelos, pego meu arco, as minhas facas colocando na minha cintura e uma dentro da minha bota. Pego a minha espada colocando na bainha e quando me viro, vejo a minha irmã sentada na cama me olhando.

— Eles te chamaram né? — ergunta coçando os olhos e concordo.

— Sim,mas ei! — Vou até ela e me ajoelho na sua frente. — Eu prometo que vou vim isitar vocês sempre que der. — Digo e ela concorda.

— um dia quero ser igual você. — Sorrio com sua fala.

— Você vai ser melhor! — Abraço a mesma demorado como uma despedida.

Depois de nos separarmos, vou até o berço onde ficava Milenne e vejo a mesma mexendo seus pezinhos e sorrio. Beijo sua cabeça e passo o dedo em seu rostinho.

— Eu te amo pequena. — Digo e dou a mão para Filipa que segura.

Descemos as escadas juntas e vejo Ravenna na cozinha preparando o café da manhã e sorrio para a mesma.

Eu e a Ravenna tínhamos uma relação de mãe e filha. Éramos de boa uma com a outra.

— Bom dia! — alo e a mesma me olha dando um sorriso.

-Bom dia guardiã do príncipe.-Fala e sorrio.

-Cadê meu pai?-Pergunto.

-Está alimentando Brisa já que você irá levá-lo.-Brisa é o meu cavalo,ele é tão lindo,branco como a neve.

Vejo a porta se abrir e meu pai passa por ela me olhando,em seguida dois guardas aparecem atrás do mesmo.

-Senhorita Carter,estamos aqui para levá-la até o castelo.-Um dos homens com armadura fala.

Suspiro e olho para todos ali. Abraço cada um e me despedi. Saio de casa com os guardas e subo no meu cavalo enquanto eles sobem em outros que eram da realeza.

-Adeus!amo vocês.-Digo e eles retribuem e acenam pra mim quando me afasto.

-Vamos lá Brisa,agora é só eu e você naquele lugar.-Digo para o cavalo e começo a calvagar em direção ao castelo junto com os guardas ao meu lado.

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A Guardiã do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora