A Guardiã do Rei

Capítulo 93 l Acertos

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Boa leitura!!

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Mareena Carter

- Eu espero que saibam das consequências desse incidente. - Minha mãe disse irritada enquanto eu e Henrique estávamos sentados.

O Rei parecia um pouco mais tranquilo, enquanto estava sentado em nossa frente enquanto minha mãe andava de um lado para o outro.

- Não o chame assim. - Eu falei baixo. - Meu filho não é isso. - Silêncio.

- Se descobrirem... - Ela pensava no pior. - Se houver boatos pelo reino sobre isso, se descobrirem, é o nosso fim! - Eu travei o maxilar.

- Se qualquer um tentar algo contra o meu filho, - Me levantei e a mesma parou me encarando. - eu matarei um por um! Não tentem tirar de mim aquilo que me pertence, vão se arrepender! - Eu murmurei contra seu rosto antes de sair dali.

- Mareena. - Senti uma mão me puxar e me virei encontrando Henrique.

- O que é? Vai dizer as mesmas coisas que ela? Acredite, não preciso ouvir mais nada de ninguém! - O alertei tentando sair do seu aperto mas ele ainda me segurava.

- Fique calma. - Pediu com o tom de voz baixo. - Escute-me. - ele me soltou e segurou na lateral do meu rosto. - Ninguém vai tocar em você. - eu neguei.

- Eu pouco me importo com isso, só não vão tocar no meu filho! - eu encarava seus olhos esverdeados. - Eu vou matá-los, Henrique. - falei baixo.

- Não será necessário. Creio que eles já entenderam o recado. - o canto de seus lábios levantaram em um curto sorriso. - Se caso tentarem, vamos matá-los. - meu coração bateu ainda mais forte e meus lábios se entre abriram.

- A caçada ainda esta de pé? - Perguntei tocando em seu peitoral e ele assentiu.

- Sim. Está. - E então, seus lábios tocaram minha testa com suavidade.

Assim que o mesmo se afastou segurei em sua nuca e aproximei nossos rostos tocando nossos narizes.

- Henrique. - O chamei em um susurro enquanto mantinha meus olhos fechados.

- Sim? - Abri meus olhos.

- Você está comigo? - ele me encarou.

- Sempre, minha Rainha. - Eu sorri e toquei seus lábios com os meus, o beijando com força.

Seríamos nós três contra o mundo.

{....}

A flecha acertou em cheio o veado que tombou com a flecha em sua carne.

- Belo alvo. - Henrique elogiou enquanto caminhavamos até o animal.

- Concordo plenamente. - Falei me abaixando e arrancando a flecha do animal já morto.

Um barulho de folhas se mexendo fez com que todo meu corpo ficasse tenso assim como Henrique, ambos arcos se levantaram e apontaram para o barulho.

- Fique atrás de mim. - Ele susurrou.

- Não ficarei. - Respondi.

O barulho se intensificava a cada segundo.

- Mas que diabos... - Henrique murmurou quando um coelho cinza saiu do meio dos arbustos.

Eu ri.

- Tudo isso por um coelho, hã? - Bati em seu braço de leve enquanto riamos.

Caminhamos um pouco mais e pude ouvir água por perto.