capítulo 12l Nervosa

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Mareena Carter~

— Alteza, eu prometo que o senhor não vai se arrepender. — Digo enquanto íamos em direção à floresta cada um com seu cavalo.

— Espero que você não seja uma espiã dos franceses. — Zomba e o olho.

— Acha mesmo que eu iria ficar do lado das pessoas que mataram minha mãe? — Ele dá os ombros e abro a boca indignada. — Isso seria uma ofensa à minha pessoa. — Ele sorriu divertido. Seu sorriso era incrivelmente lindo e era a primeira vez que o via sorrir.

— Me desculpe, mas tenho minhas dúvidas. — Rio com sua fala.

Depois de mais alguns minutos chegamos ao lugar onde eu sempre fazia piquenique com a minha família.

Era debaixo de uma árvore grande com a grama baixa e aonde o sol pegava perfeitamente, e mais a frente ficava um riacho.

— É aqui. — Desço do cavalo e pego a bolsa que eu carregava nas costas.

— Aqui é bem bonito. — Ele admira o ambiente.

— É bom ficar um pouco fora daquele castelo. — Jogo o pano branco no chão o estendendo, me sento em cima do pano.

— Laura fez bolo de cenoura que eu pedi. — Pego os dois pedaços de bolo que estavam embrulhados em um papel.

—Sério? — Pergunta se sentando um pouco distante.

— Sim, parece saboroso! — Passo a língua nos lábios.

— Ei, deixa eu pegar o meu primeiro! — Fala, e estendo o papel para ele que pega o bolo e morde um pedaço.

Pego o meu pedaço e dou uma mordida.

— Meu Deus, isso tá incrível! — Falo de boca cheia.

— Não fale de boca cheia, é desrespeitoso. — Limpo a minha boca com a mão e balanço para limpar.

— Posso te perguntar uma coisa? — Pergunto e ele para de comer o bolo e me encara.

— Pergunte, Mareena. —

— Você quer ser Rei? — Ele me encara por alguns segundos e deixa o bolo de lado, limpa sua mão e apoia elas na grama.

— Eu não sei. — Ele suspira.

— Você parece não querer. — balanço os ombros.

— Eu não queria, mas agora, vou ter que querer de um jeito ou de outro. —

Ficamos em silêncio por um tempo e percebo que estava um clima estranho, então decido quebrar esse clima.

— O que gosta de fazer no seu tempo livre? — Pergunto.

— Ler. — Respondeu.

— Você...luta? — Ele me encara.

— Sim, eu luto. —

— Quer nadar? — Ele franze o cenho.

— O que? —

— Nadar. — Me levanto e vou em direção ao riacho.

— Não da pra nadar aí Mareena,  você vai se machucar. — Ele fala e reviro os olhos.

— Eu não vou me machucar. — me arrependi de dizer isso no momento seguinte.

Eu já estava próxima do riacho e dei alguns passos para trás e então, eu caí dentro do riacho e bati a minha bunda.

— Ai! — Reclamo e o príncipe vem até mim,minhas roupas estavam molhadas e meu cabelo também.

— Eu te avisei. — Cruza os braços mas depois, estende a mão para mim e a pego e puxo, mas ele,  como um belo desastrado, cai ao meu lado me fazendo rir alto.

— Que droga Mareena, a minha roupa! — Reclama olhando para suas roupas e eu ri alto. — Está achando graça disso? — Paro de rir aos poucos vendo sua expressão séria.

-Desculpe, eu...eu...-Me levanto e ele começa a me encarar demais, quero dizer, começou a encarar meus seios e percebo que a minha blusa era branca e estava super transparente. Droga Mareena!

Cruzo os braços na intensão de esconder a marca dos meus seios e então ele me olha e se levanta.

— Espere aqui. — Diz e assento. Ele foi até seu cavalo e pegou algo em uma bolsa pequena, percebo que era uma camisa igual a sua e então ele caminha até mim e me entrega a blusa. — Vista isso. —

— Pode...se virar? — Pergunto com um pouco de vergonha e ele se vira lentamente.

Retiro a minha blusa e então, coloco a sua, era bem larguinha como a minha então, só fechei os três botões que tinha, e coloco um pouco da blusa dentro da calça.

— Pode virar. — Ele se virou e me olhou.

— Vê se não cai na água de novo,eu não tenho outra blusa. — Assenti.

Seus cabelos estavam pingando na sua blusa que era branca como essa e estava transparente, e com os três botões abertos o que deixava ele bem... atraente.

O que é isso Mareena?

Você não pode pensar nesse tipo de coisa sobre o príncipe.

É claro que posso.

Não, não posso não.

— Ei! — uço o príncipe e ele estalava os dedos na frente do meu rosto. — Por que está me encara assim? —

— O que?hã...Nada. — Ele dá um sorriso de lado se divertindo com o meu nervosismo.

— Por que está nervosa? — E aproxima um pouco mais e dou um passo para trás.

— Eu não estou nervosa. — Minto.

— Por que está se afastando então? — Deu mais um passo para frente e eu dei mais um para trás.

— Eu...Eu não estou. — Sinto meu corpo bater contra uma árvore e ele fica se aproxima demais, ficando cara a cara comigo.

— esta sim. — Seus lábios estavam próximos do meu e sinto meu coração acelerando com sua aproximação.

Sua respiração batia contra a minha e seus olhos penetravam a minha alma e eu imaginava coisas que não deveria imaginar.

Ele levanta sua mão lentamente e passa dois dedos na minha bochecha rosada e sinto um arrepio na espinha com seu toque.

— O que você tem? — Murmura sem tirar seus olhos dos meus e desce os seus dedos até meu pescoço e segura ele com sua mão e me puxa para que eu me aproxime mais.

— Eu acho melhor...voltarmos para o cast..castelo. — Gaguejo e ele ri pela minha vergonha e então, me solta.

— Você ficou com vergonha, Mareena? — u estava vermelha como um tomate maduro.

— O...o que?não..não fiquei. — E eu só me entreguei mais ainda.

Ele ri da minha vergonha.

Coloco as coisas dentro da bolsa e subo no meu cavalo e o príncipe sobe no seu.

A Guardiã do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora