capítulo 6 | Inferno

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Mareena Carter~

- Mareena Carter Livina. Você jura com sua vida, servi ao príncipe Henrique Quinto, futuro rei da Inglaterra? —o bispo pergunta.

Eu estava de joelhos enquanto o bispo estava à minha frente. O príncipe estava sentado no seu trono um pouco afastado, e ao seu lado estava seu pai e outra garota que creio eu ser a princesa Miranda.

O local estava cheio, pessoas da vila estavam aqui incluindo a minha família, e eu sei que minha mãe também estava bem ali ao meu lado

— Eu juro servi-lo e protegê-lo com a minha vida! — Digo alto.

— Jura ser a segunda vida do príncipe e entregar sua vida á ele? —

— Eu juro ser fiel ao meu príncipe e meu futuro Rei— Digo de cabeça baixa.

— Jura solenemente estar sempre ao lado do príncipe como sua sombra? —

— EU JURO! —  minha voz ecoa por aquele local.

—  Príncipe Henrique Quinto  Charlamet. — Bispo o chama e ele se levanta e todos naquele local se curvam.

Ele caminha até mim e firma em minha frente. Levanto meus olhos encarando o seus, e em seguida, abaixo o olhar para o tapete vermelho.

Ele pega uma bainha linda e retira uma espada brilhante de dentro dela.

— Mareena Carter Livina,eu te nomeio minha guardiã! — Sua voz grossa diz e sinto um arrepio na espinha

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— Mareena Carter Livina,eu te nomeio minha guardiã! — Sua voz grossa diz e sinto um arrepio na espinha.

Ele coloca a espada no meu ombro direito, e em seguida no esquerdo, logo depois emcima da minha cabeça. — Sinto uma vontade enorme de chorar por lembrar da minha mãe, mas prometi ser forte.

Me levanto e encaro o príncipe na minha frente, ele coloca espada na bainha e em seguida me estende ela. Seguro a espada com minhas duas mãos estendidas e olhava para ela apaixonada pela sua beleza.

— Principe Henrique,é uma honra proteger o senhor. — Digo e ele apenas assente.

{...} Quebra de tempo {...}

— Eu estou tão feliz por você! meu Deus! — Minha irmã me abraça forte e sorrio.

—Que bom! Quem sabe você não servirá o próximo rei. — Uma voz diz e ela abre um sorriso grande ao se afastar de mim, me viro e vejo que era o príncipe.

— Principe! — Ela o olha nervosa e vergonhosa. — Aí meu Deus! o que eu devo fazer? — Susurra pra mim e o príncipe da um sorriso ladino para a mesma.

— Faça uma reverência. — Susurro de volta e ela faz uma reverência toda desengonçada me fazendo rir baixo.

— Majestade. — Digo e faço uma reverência rápida.

— Mareena. — Diz em uma forma de comprimento. — Qual seu nome? — Pergunta para minha irmã que já estava prestes a desmaiar.

— Meu nome é Filipa. —Diz um pouco nervosa e cora.

— É um prazer, Filipa! E me desculpe pelos meus guardas. — Minha irmã apenas assente.

— Tudo bem, minha irmã me disse que eles e nem o senhor são do mal. — Fala e dou um leve biliscão no seu braço. — Ai! — O príncipe sorri sem mostrar os dentes e me olha.

— Majestade, precisamos ir. — Um guarda chega ao seu lado.

— Tudo bem. — Responde. — Foi um prazer te conhecer, Filipa. — Ele diz.

— O prazer foi todo meu, Príncipe. — Diz e abraço a mesma sabendo que eu teria que ir com ele.

— Eu te amo pequena. — Digo enquanto ainda estávamos abraçadas.

— Eu também te amo. — Responde e nos afastamos.

— Cuide da Milenne por mim. — Falo alto quando já estávamos distante.

— PODE DEIXAR. — Grita, me fazendo sorrir virando-me para frente e o príncipe ao meu lado.

Quando chegamos na carruagem onde o príncipe veio, vejo Brisa ao lado da carruagem e sorrio. O príncipe entra na carruagem e eu subo no meu cavalo, e um guarda estava atrás de mim e outro na frente.

Eu estava tão feliz por estar realizando um dos meus grandes sonhos que eu tanto busquei.

— Por que está feliz? — O guarda que estava atrás de mim, pergunta, e me viro rapidamente e o olho.

— Sempre quis fazer isso. — Respondo e ele ri como se eu fosse idiota.

— Você sempre sonhou em ir pro inferno? — Franzo o cenho.

— Como? —

— Acha que servir ao príncipe vai ser divertido ou legal? Está enganada. O príncipe é um casca grossa que vai fazer da sua vida um inferno. Azar o seu ser a guardiã dele. — Me viro novamente pensando do porque ele pensar assim. O príncipe só parece um pouco...na dele, e eu não vou julga-lo sem conhecer.


Chegamos no castelo depois de algum tempo, e então desço do meu cavalo vendo o cuidador dele se aproximar. Espero o príncipe descer da carruagem e fico ao seu lado. Entramos no castelo e alguns dos funcionários me olhavam com pena como se eu estivesse cometendo um suicídio. Por que estão me olhando assim?

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Não se esqueçam de dar uma estrelinha<3

A Guardiã do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora