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Autocontrole sempre foi a minha qualidade que mais admirei em mim mesma

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Autocontrole sempre foi a minha qualidade que mais admirei em mim mesma. Nunca me deixei perder as estribeiras e sempre tive a capacidade de me manter elegantemente estável nos momentos que mais precisei. Mas agora eu estava em decadência. Depois de três cervejas, uma dose de vodca e um trago no baseado que Taylor havia acabado de pegar de volta, eu diria que estava no fundo do poço.

Eu nem deveria estar numa festa. Sabia que minha treinadora me comeria viva se descobrisse. Pelos menos se a essa altura ela estivesse se importando com a equipe, já que havia arrumado um namorado e desde o início da semana, no mesmo dia em que o seu namorado partiu meu coração há alguns dias antes alegando que nunca daríamos certo juntos, porque ele era o assistente do treinador e eu era uma aluna.

Seria quase impossível sermos felizes daquela maneira.

Apaixonada. Isso não é algo que combinasse exatamente comigo. Se no ano antes de entrar na faculdade alguém me dissesse que eu me apaixonaria justamente na faculdade, eu certamente iria rir da cara dessa pessoa e faria alguma piada sobre o acontecimento. Mas agora foi isso o que aconteceu, eu perdi o meu autocontrole.

Eu tinha planos:

Vencer campeonatos universitários;

Terminar a faculdade;

Assumir um cargo na empresa de advogados da minha família;

E o mais importante de todos, o que não me tiraria do foco, era não me apaixonar. Mas esse, pelo visto, já estava arruinado.

Claro que eu sabia que Caleb estava certo quando disse que não poderíamos dar certo, o nosso histórico era contra nós. O que me fez acreditar que eu realmente fui burra por me deixar levar pelo cara mais velho, lindo, charmoso e dono da mãos mais habilidosas que já vi. Só que a cima de tudo, alguém incapaz de assumir qualquer coisa comigo.

Eu deveria apenas seguir em frente, e foi isso no que eu estava pensando quando deixei Taylor me arrastar pra essa festa na casa dos garotos do futebol. A festa qual eu fui convidada, não ela. Mas como ela não poderia perder essa chance, quase colocou uma faca no meu pescoço para que eu aceitasse o convite de Oliver, meu melhor amigo qual Taylor tinha uma queda gigantesca.

Pode acreditar, ela falou exatamente com essas palavras quando me contou sobre essas fantasia e pensamentos mais sórdidos.

Ele e os amigos haviam se mudado pra uma casa maior, onde todos tinham a privacidade de ter o seu próprio banheiro, já que antes havia apenas uma suíte, e a persuasiva Natasha praticamente os obrigou.

Oliver e eu éramos confidentes, eu sabia de todos os seus pensamentos e estava convicto que Taylor e ele nunca aconteceria, porque meu melhor amigo já tinha alguém. Natasha Connelly era exatamente como ele, e era até surpreendente que estavam dando certo. Mas Oliver só tinha olhos pra sua garota, e mais nenhuma outra.

Offside - 3Onde histórias criam vida. Descubra agora