Reese Wright despreza quem diga que o que faz é uma besteira de cabeça oca. Pra ela e o resto de sua equipe, o Cheer é um esporte como todos os outros, como foi registrado na federação esportiva já faz muito tempo.
De fato as Queenlioness têm rotin...
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Maldita seja Reese Wright e o poder que a filha da puta tinha de me fazer coisas quais eu não queria, como fode-la no vestiário.
Eu deixei a porta bater atrás de mim, a sensação de frustração misturada com o desejo ainda pulsando nas minhas veias.
Mesmo descalço, caminhei rapidamente até meu carro, tentando esconder a minha ereção com a bolsa. Entrei no veículo, doido pra esconder a minha vulnerabilidade. O quão frustrante seria se alguém decidisse me parar no caminho?
Eu não sei o que me fez fazer aquilo. Não sei se foi aqueles malditos olhos verdes, se foi aqueles lábios carnudos entreabertos ou aquele corpo envolvido por suas roupas de treino.
Mas eu precisava me reerguer.
Se ela não queria estar comigo, ela não merecia que meu pau a fizesse gozar. Eu não era um brinquedo para ser usado quando lhe conviesse. Mas, merda, era difícil resistir a Reese, ela seria a minha ruína.
E agora era eu quem precisava de alívio, mais do que ela. Como se meu corpo tivesse em puro êxtase e frenesi. Queimando com a ansiedade e saudades dela.
Eu precisava de uma boa punheta para afastar os pensamentos confusos e as imagens que teimavam em persistir na minha mente. Dirigi até a minha casa com a mente em tumulto, tentando racionalizar o que havia acontecido no vestiário.
Quando estava prestes a abrir a porta, Natasha saiu. Era justo o que eu precisava para completar o dia.
Esbarrar com ela estando vulnerável. Ela me lançou um olhar curioso, notando a minha expressão tumultuada.
— Ei, o que aconteceu?
Eu bufei.
— Preciso de uma distração. Pode me dar o telefone daquela sua amiga? Chloe?
Natasha me lançou um sorriso esquisito, e em poucos segundos, Oliver apareceu ao lado dela com aquela expressão de que algo estava errado. Ele colocou a mão no ombro de Natasha, como se estivesse marcando território.
Como se eu quisesse a namorada dele.
Aquela quedinha boba havia ficado pra trás há muito tempo. Eu não acredito que meus amigos iriam começar com essa merda outra vez.
Eu não queria Natasha Conelly. Eu queria Reese Wright, droga. Eu amava aquela desgraçada.
— Porque você quer o número da Chloe? — ela me perguntou.
— Ela é uma foda casual em potencial. — respondi.
— Você não tem uma namorada? — ela questionou.
— Ele terminou..... É isso, certo, Ethan? Um término? — Oliver usou um tom provocativo carregado de sarcasmo.
Éramos melhores amigos e colegas de casa há anos, eu podia saber quando alguma coisa estava acontecendo. Mas agora eu não estava no clima para jogos.
