q u a r e n t a & u m

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 Ela não queria me soltar, e merda, eu também não queria deixá-la ir

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 Ela não queria me soltar, e merda, eu também não queria deixá-la ir. Eu senti saudade de tê-la aqui comigo, de sentir seu cheiro e abraçá-la.

Eu sabia que não podia me dar ao luxo de tê-la tão perto e acabar mais fodido do que eu já estava.

Mas era tão bom tê-la aqui comigo, e as sensações que ela me fazia sentir. Tudo nela era como a minha própria kriptonita.

Eu passei a mão, acariciando a sua lombar, sentindo a pele macia por baixo do tecido de sua blusa e de sua jaqueta.

A cada toque, as memórias do que costumávamos compartilhar dançavam diante dos meus olhos.

Ela finalmente se afastou, me olhando com intensidade. Havia mais do que simples necessidade de estar perto de mim, no fundo daqueles olhos verdes.

Eu acariciei os dois do seu cabelo ao redor do seu rosto.

Acariciei a bochecha saliente e contornei o desenho do seu lábio carnudo com o polegar.

Nós nos encaramos, já não havia mais lágrimas em seus olhos. Apenas a intensidade e o desejo.

Eu a puxei para mais perto de mim, ainda precisava te-la comigo, senti-la em mim, mais do que precisava de oxigênio. Era uma necessidade que lutava contra a razão, um desejo que teimava em persistir.

— Eth....

— Shhh.... Por favor, Reese. — interrompi suavemente, meus olhos buscando os dela.

Sabia que não era certo, que estávamos brincando com a nossa sorte, mas naquele momento, não conseguia resistir à atração que nos envolvia.

Minhas mãos encontraram o contorno do seu rosto, traçando levemente cada linha, como se quisesse memorizar cada detalhe. Ela suspirou, fechando os olhos por um instante, rendendo-se à proximidade que ambos buscávamos e temíamos.

Nossos lábios se encontraram novamente, e dessa vez, o beijo foi mais profundo, como se quiséssemos nos perder nas lembranças do que fomos um dia. Cada toque, cada movimento, era uma dança familiar, reacendendo o que ela sempre despertava em mim. Paixão, desejo. Tudo.

Por fim, ela se afastou novamente, o fôlego entrecortado entre nós. O olhar dela encontrou o meu, e naquele momento de silêncio compartilhado, reconhecemos a complexidade do que estávamos fazendo.

— Ethan... — começou ela, mas eu a interrompi com um gesto suave.

— Não precisamos falar agora. — murmurei, acariciando sua bochecha com o polegar. Sabia que o silêncio era o refúgio temporário para a confusão que havia entre nós.

Reese ficou em silêncio por um momento, mas seus olhos contavam uma história de emoções entrelaçadas. Havia uma conexão entre nós que as circunstâncias não conseguiram apagar completamente. O silêncio era um acordo mútuo para adiar as palavras difíceis.

Offside - 3Onde histórias criam vida. Descubra agora