Reese Wright despreza quem diga que o que faz é uma besteira de cabeça oca. Pra ela e o resto de sua equipe, o Cheer é um esporte como todos os outros, como foi registrado na federação esportiva já faz muito tempo.
De fato as Queenlioness têm rotin...
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Era uma droga chegar atrasado nos treinos. Primeiro pelo sermão de duas horas que tive que escutar do treinador sobre compromisso, responsabilidade e trabalho em equipe; depois porque eu não tive aproveitamento que devia.
O técnico me deixou nas mãos de Caleb Becker, e o cara parece querer descontar alguma raiva e frustração em mim. Ele não me deu um treino de futebol como deveria, com equipamentos pesados e suor.
Bom, não posso dizer o mesmo sobre o suor, mas parecia que tudo que merecia era correr em volta do campo. Ele parecia querer me ver perder massa corporal.
Eu estava fazendo isso há vinte minutos, a tortura nunca tinha fim. Esse era o castigo que merecia por um atraso de dez minutos? Eu estava exausto, porque antes da corrida eu precisei aproveitar o tempo de treino qual eu me atrasei.
Isso foi apenas uma punição do técnico Conelly.
Ouvi barulho de passos ligeiros atrás de mim, e alguns segundos depois Reese Wright se juntou correndo ao meu lado. Sua energia era invejável, ela estava sempre se movimentando.
Ela era linda, gostosa. Teve um tempo em que eu passava parte do meu tempo a secando, porque era o tipo de mulher que todo cara desejaria comer.
Seus peitos tinham o tamanho ideal, nem pequeno e nem muito grande, sua bunda era linda e sem tirar a beleza surreal do seu rosto.
Nem podia deixar de mencionar a sua boa forma. Acho que isso se devia aquilo que ela chamava de esporte. Animação de torcida não era um esporte ou seria listado pela NCAA como esporte patrocinado.
Mas ela nunca deu muita ideia a qualquer cara da minha idade, parecia se achar boa de mais para qualquer um nesse Campus. Em algum momento eu até pensei que Reese tinha um caso com Oliver, um dos caras que dividem a casa comigo. Mas eles eram apenas melhores amigos, desde crianças.
E há alguns dias eu descobri o motivo do nariz em pé. Ela gostava de vinhos antigos. Homens mais velhos, eu diria.
Ela estava transando com Caleb, esse mesmo cara que parecia estar me torturando.
Olhei pra Reese sem deixar a minha atenção ser levada para os peitos dela ou seu abdômen bem definido. Respirei fundo e voltei a olhar para frente e me concentrar na corrida.
— Eu aceito. — ela disse solenemente, sem mais nem menos.
Franzi a testa.
— O que você aceita?
Ela riu, sem perder o ritmo. Obviamente estava melhor do que eu nisso, porque chegou muito depois. Eu estava correndo iria fazer trinta minutos.
— A sua loucura de fingirmos estarmos juntos pra causar ciúmes em Becker — ela fez uma pausa, apertando os lábios — No caso eu não pretendo fazer ciúmes, mas tirar esse cara do meu pé.
