Parte 12

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DESCULPEM pela demora minha internet caiu ontem, mas ta aqui boa leitura!

COMO TERMINOU A PARTE 11? LEIA O TRECHO FINAL. 

Paramos de preparar os arranjos por volta das onze e meia. Ela já não aguentava mais ficar sentada no banco, e decidiu deixar os últimos para depois. Fechamos a loja e a levei para casa. Desejei não deixa-la sozinha. Não adiantava mais mentir para mim, pois eu desejava dormir com Anne, queria ela comigo mais que tudo, mas certos caminhos devem ser trilhados com cuidado, ou caso contrário tudo desmorona.

 Não me vejo pronto para sugerir isso, tão pouco, ela. Então a única coisa que devo fazer é esperar mais um pouco.

  

Parte 12

Parei meu carro na frente da sua loja. Pulei fora e Anne me seguiu. Só tínhamos uma hora para levarmos tudo para o festival e deixar a barraca pronta. Teriam avaliadores para analisarem as melhores, além dos prêmios onde a orquídea mais votada levaria o título e a barraca mais votada também. Anne estava nessa lista, ela não queria se inscrever, pois acreditava que sua orquídea amarela não era bonita o suficiente para ganhar um prêmio tão concorrido como aquele, e nem sua primeira vez no festival atrairia tantas pessoas, mas consegui convence-la a participar. Só saberia se ia ganhar se concorresse, caso contrário, nunca iria saber.

Anne abriu a porta e invadimos o local, pegando os vasos e levando para a carroceria da minha picape. Em poucos minutos enchemos.

– Nossa não tem mais espaço para mais nada!

– Darei outra viagem – falei.

– Hoje não, é melhor esperarmos para ver como será o movimento do dia.

Aproximei-me dela e toquei em seu rosto, segurando-o entre as mãos.

– Você fará sucesso!

Anne sorriu e dei um beijo macio em seus lábios. Hugs latiu dentro do carro.

– Ok, Hugs já entendemos. Precisamos ir, não podemos pegar trânsito.

Restava apenas quarenta minutos para ela deixar o local todo organizado. Peguei alguns atalhos a fim de chegar o mais rápido possível. Como eu não teria consultas no início da manhã, apenas um cliente que marcou para as onze horas, ficaria ajudando Anne em sua barraca.

Parei o carro no início do estacionamento e Hugs pulou fora me seguindo. A barraca de Anne era uma das primeiras e bem próxima de onde havíamos parado. Descarregamos tudo em poucos minutos. Com as orientações dela comecei a organizar o local. Rosas vermelhas, brancas e amarelas teriam que estar do lado direito, cravos e margaridas do outro. Coisas de floristas perfeccionistas. Pensei comigo mesmo.

Já era possível ver algumas pessoas passeando pelo local. O tempo estava abafado, e mesmo as imensas árvores da praça não davam conta de refrescarem o lugar.

– Nossa! Vou precisar passar um dia numa sessão de massagem após esse festival – comentou.

– Não se preocupe, faço questão de ser o massagista.

– Mais um talento seu?

– Acho que senti um pouco de ironia nessa pergunta.

– Desculpe, mas não falei nesse sentido.

– Sim, eu sei.

Anne riu.

Hugs latiu e se afastou. Olhei para trás e vi um homem que parecia estar bastante irritado. Anne se aproximou de mim, antes que algum de nós falasse algo, ele perguntou:

Confia em Mim?Onde histórias criam vida. Descubra agora