Dona flor e seus 7 maridos

Apenas um toque

Assim que chegaram Neji abriu a porta do carro, como um legitímo cavaleiro.

Poderia molhar a calcinha de qualquer mulher que estivesse no lugar de Sakura, mas por nervosismo durante o trajeto não foi trocado uma única palavra entre os dois.

Sakura apenas olhava pela janela imaginando em que lugar ele a levaria.

Talvez a um restaurante, a um motel- por kami porque estava a pensar sobre isso- balançou a cabeça insistentemente para tirar esse pensamento.

Mas assim que os dois chegaram o clima mudou, o restaurante era incrivelmente luxuoso, Sakura analisou novamente sua roupa, se soubesse tinha se vestido melhor. Estava mais simples do que aquele lugar pediria.

Neji a observou e viu uma certa insegurança, deu a chave do carro para o manobrista.

Neji: - Não se preocupe, você está perfeita.

De certa forma toda insegurança que sentia foi embora, com as palavras do moreno.

Ele ofereceu o braço para a mulher que segurou com delicadeza.

Assim que entrou no restaurante foi um choque de realidade e luxo. Coisas que ela não estava acostumada de forma alguma.

Nunca imaginou que pudesse entrar em um lugar como aquele que esbanjava riqueza.

Durante o trajeto até a mesa a mesma ainda não conseguia acreditar que estava em um lugar como aquele, até a cadeira dizia :- Eu Sou RICA- de tão macia e confortável, o cardápio de couro, tudo chique e refinado.

Quando o garçom chegou para recolher os pedidos, ela poderia ter um enfarto, cada prato ali custava o olho da cara, nem se vendesse sua alma pararia por tudo.

Seria muito pedir para ir embora, antes mesmo de provar algo, até a água:- meu kami, da onde essa água vinha?, dos alpes, do paraíso, só assim justificaria o preço. Respirou fundo.

Neji:- Posso pedir para você?- olhando para o cardápio.

Sakura: -Sim, por favor- tentando parecer o mais calma possível, agradeceu mentalmente pois tudo aquilo parecia grego para a rosada.

Ele pediu algo que Sakura não entendeu para ela, e pediu o de sempre para ele.

O de sempre? -então ele costumava frequentar muito esse restaurante. Um dia chegaria nesse nível, pedir sem se importar com o preço- riu mentalmente com esse pensamento. 

Garçom- Fiquem a vontade logo traremos seu pedido, senhorita e Sr Hyuuga- fez uma breve reverencia e saiu.

Ela olhou para Neji que parecia estar concentrado em algo, parecia acostumado com esse tipo de tratamento, Sakura pensou que isso só acontecia em filmes.

Tentou não parecer nervosa, mas estava difícil, ver aquele homem sofisticado na sua frente, e não parecer uma pessoa da roça.

Assim que os pratos chegaram comeram, e realmente a comida era divina , também pudera parece que havia ouro pelo preço.

...

Por um minuto achou que ela não estava se sentindo confortável com a atmosfera do lugar, droga deveria ter perguntado a Naruto, do que ela gostava.

Já estava se praguejando mentalmente quando viu um sorriso enorme no rosto da rosada, quando deu a primeira garfada no prato.

Parecia uma criança comendo seu doce favorito.
Isso o deixou mais calmo.

Ela era realmente bonita, e passava uma tranquilidade que ele precisava, ele poderia ter todas as mulheres que quisesse, e no momento se viu preso a apenas uma: - Caralho, Naruto tinha razão- ela era perfeita, não sabia como explicar.

Ficou a observando-a comer sem cerimonias, e dar um sorriso satisfeito quando acabou, ele esqueceu até mesmo de comer sua comida.

Poderia ficar a vendo por horas.

Entendeu quando o loiro imbecil havia falado: - você vai entender quando estiver com ela.

Ele entendeu, a simplicidade, ela não estava preocupada, apenas apreciava o momento, mesmo visivelmente incomodada no início ela se adaptou a sua forma.

Sakura :- não vai comer? - perguntou vendo o prato intocado de Neji.

Tirou ele dos devaneios

Neji : - vou sim- pegando o garfo

Sakura:- Isso está realmente ótimo, nunca comi algo assim antes.

Neji:- Que bom que gostou- deu um sorriso.

Em um impulso segurou a mão de Sakura que estava sobre a mesa.

Estava quente, os olhos dos dois se encontraram.

Ele não sabia o porque havia feito esse ato, mas sentiu o quão macia era sua pele com o toque de seus dedos. O toque foi breve pois a mesma puxou sua mão segurando contra o peito, seu rosto visivelmente corado.