TRINTA E TRÊS

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Abri a porta. Parker segurava um pequeno buquê de flores, de calça social e gravata. Ele me analisou rapidamente de cima a baixo, depois voltou a olhar para o meu rosto.

_ Você é a criatura mais lindo que eu já vi na vida - disse Parker

Olhei pras trás para acenar pra mild ,cujo sorriso era tão largo que eu conseguia ver cada um Deus seus dentes. Boat tinha uma expressão de pai orgulhoso. Mew continuava a olhar par a televisão e vi também uma lágrima escorrendo no seu olho e ele limpando com muita presa pra ninquem perceber, mas eu percebi.

Parker estendeu a mão e me levou ater seu carro. Assim que entramos, ele soltou o ar que vinha prendendo.

_ Que foi? Perguntei

_ Tenho que confesar que estava um pouco nervoso fe vir buscar o homem pr quem o Mew Suppasit está apaixonado....e no apartamento dele. Você não sabe quanta gente me acusou de insanidade hoje.

_ O mew não está apaixonado por mim. Ás vezes ele mal aguenta ficar ao meu lado.

_ Entao é uma relação de amor e ódio? Porque, quando falei para o pessoal da fraternidade que levaria  você pra sair hoje à noite, todos eles me disseram a mesma coisa. Ele vem se comportando de um jeito tão instável....mais que de costume...que todos chegaram à mesma conclusão.

_ Eles estão errados.

Parker balançou a cabeça, como se eu fosse completamente ingênuo, e colocou a mão sobre a minha.

_ É melhor a gente ir. Temos uma mesa à nossa espera.

_ Onde?

_ No Biasetti. Eu me arrisquei....Espero que você goste de comida italiana.

Ergui uma sobrancelha.

_ Não  estava muito e cima da hora para conseguir uma mesa? Aquele lugar vive lotado.

_ Bom....O restaurante é da minha família. Metade dele, pelo menos.

_ Adoro comida italiana.

PARKER foi dirigido até o restaurante na velocidade limite, dando seta quando ia virar e desacelerando a cada sinal amarelo. Quando ele falava, mal tirava os olhos do caminho. Quando chegamos ao restaurante, dei uma risada.

_ Que foi? Els me perguntou.

_  É só que.... você e um motorista muito cuidadoso. Isso e bom.

_ Diferente de sentar na garupa da moto do mew? - ele perguntou com um sorriso.

EU deveria ter dado risada, mas a diferença não parecia algo bom.

_ Não vamos falar sobre o mew hoje à noite. Tudo bem?

_ Bastante justo - disse ele, saindo do carro para abrir a porta pra mim.

Fomos conduzidos imediatamente a uma mesa, perto da janela da sacada. Embora eu estivesse com uma roupa agradável, meu visual parecia pobre em comparação ao das outras pessoas que estava no restaurante.

Eu nunca tinha comido num lugar tão chique.

Fizemos o pedido e Parker fechou o cardápio, sorrindo para o garçom.

_ E, por favor, nos traga uma garrafa de Allegrini Amarone.

_ Sim, senhor - disse o garçom, recolhendo os cardápios.

_ Este lugar é incrível - sussurrei, apoiando-me na mesa.

Seus olhos verdes se suavizaram

_ Obrigado. Vou falar para meu pai.

Uma mulher se aproximou da nossa mesa. Os cabelos loiros estavam  puxados em um apertado coque francês, e uma mecha de cabelos grisalhos  interrompia a onda suave da franja. Tentei mao ficar encarando as joias cintilantes ao redor do pescoço ou as balançavam nas orelhas, mas elas eram feita pra ser  notadas. O alvo de seus olhos azuis, apertados pra enxergar melhor, era eu.

Ela desviou rapidamente o olhar pra voltá-lo ao meu acompanhante.

_ Quem é sua amiga, Parker?

_ Mãe, Esse é  o gulf Kanawut. Gulf. Essa é a minha mãe, Viviane Hayes. Estendi a mão e ela me comprimentou rapidamente. Em um movimento bem pensado, o interesse iluminou suas feições distintas, e ela olhou pra Parker.

_ Kanawut?

Engoli em seco, preocupado com a possibilidade de ela me reconhecer .

Parker assentiu uma expressão impaciente.

_ Ele  veio da China mae. Você não conhece a família dele. O gulf estuda na mesma faculdade que eu.

_ Ah, - Viviane olhou pra mim de novo. -  O Parker vai embora no ano que vem. Pra Harvard.

_ Ele me contou. Acho ótimo. A senhora deve estar muito orgulhosa.
    A tensão ao redor de seus olhos se suavizaram um pouco, e os cantos de sua boca se viraram pra cima, num sorriso afetado.

_ Estamos sim. Obrigado.


Fiquei impressionado pelas palavras dela serem tão educada e, ainda assim, transbordavam desprezo. Não foi um talento que ela desenvolveu da noite pra o dia. A sra. Hayes devia ter passado anos enfatizando aos outros sua superioridade.

_ Foi bom ver você, mãe. Boa noite.


Ela o beijou no rosto, tirou com o polegar a marca de batom que havia deixado ali e voltou pra sua mesa.

_ Sinto muito por isso, não sabia que ela estaria aqui.

_ Tudo bem. Ela parece....legal.


Parker sorriu.

_ Sim, para uma predadora.

Contive uma risadinha, e ele abriu um sorriso como que se desculpando.

_ Ela vai ficar mais amigável. É só uma questão de tempo.

_ Sendo otimista,quando você for pra Harvard.....




Boa leitura 📚 📚 📚 📚 e não esquece de curtir e comentar beijinho 💋 💋 💋 da sulha30

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