A APOSTA

CAPÍTULO CENTO E VINTE OITO

Eu vou escutar até o fim da minha vida por causa disso.....só pra você saber.

_ Sinto muito, mild.  Muito mesmo

Ele olhou de relance no espelho retrovisor e apertou o acelerador.

_ Meu Deus, mew - murmurou baixinho.

Eu me virei e o vi correndo a toda velocidade atrás de nós, desaparecendo e reaparecendo entre as luzes e as sombras dos poste da rua. Quando chegou ao fim da quadra, ele virou na direção posta e seguiu correndo rumo ao apartamento.

_ Ele vai voltar pra pegar a moto. Vai nos seguir até o dormitório e fazer uma cena daquelas.

Fechei os olhos.

_ Então anda logo. Vou dormir no seu quarto hoje. Você acha que o seu colega de quarto vai se incomodar?

_ Ele nunca está lá. Ele realmente vai trabalhar para o type?

A palavra ficou presa na minha garganta, então eu só assenti. Mild pegou minha mão e apertou de leve.

_ Você está tomando a decisão certa, gulf . Você não pode passar por isso de novo. Se ele não quer te ouvir , não vai ouvir ninguém.

Meu celular tocou. Baixei o olhar w vi a cara de bobo do mew, então apertei o botão pra ignorar a chamada. Menos de cinco segundos depois, tocou de novo. Desliguei o celular e o enfiei no bolso da minha calça.

_ Isso vai dar uma puta confusão  - falei, balançando a cabeça e secando os olhos.

_ Não invejo sua vida pela próxima semana ou mais. Não consigo imaginar terminar o namoro com alguém que se recusa a fica afastado. Você sabe como vão ser as coisas, não sabe?

Paramos  o carro no estacionamento. Mild segurou a porta aberta enquanto eu entrava com a mala. Corremos até o quarto dele e soltei o ar que vinha prendendo que ele abrisse a porta. Tão logo ele fez isso, me jogou a chave.

_ Ele vai acabar sendo preso ou algo do gênero - mild disse.

Mild atravessou o corredor e fiquei olhando enquanto cruzava, apressado, o estacionamento, entrando no carro no exato momento em que mew estacionou a moto ao lado do carro do mild. Mew deu a volta correndo até o lado do passageiro e abriu a porta com tudo, olhando para o dormitório quando se deu conta de que eu não estava ali. Mild recuou com o carro enquanto ele corria pra dentro do prédio. Eu me virei, olhando para a porta.

Na outra ponta do corredor, mew socava a porta do meu quarto, chamando meu nome. Eu não fazia nem ideia se o meu colega de quarto estava lá, mas, se estivesse, me senti mal pelo que ele teria de aguentar durante os minutos seguintes, até que mew aceitasse o fato de que eu não estava ali.

_ 🌻 ? Abre a porra dessa porta! Não vou embora até você falar comigo! - ele gritou, batendo na porta com tamanha força que o prédio todo poderia ouvi-lo.

Eu me encolhi ao ouvir a vizinha de rato do meu colega de quarto.

_ Que foi? - ele grunhiu .

Encostei o ouvido na porta, me esforçando pra escutar. Não precisei me esforçar muito.

_ Eu sei que ele está aí! - ele berrou. - 🌻?

_ Ele não...Ei! - o meu colega de quarto falou alto.

A porta bateu com tudo na parede de cimento e eu sabia que mew havia forçado a entrada. Depois de um minuto de silêncio, ele atravessou o corredor aos berros.

Eita que está briga deles vai render o que será que vai acontecer daqui pra frente beijinhos 💋 💋 💋 💋 da sulha30