CAPÍTULO CENTO E OITO

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Mew relaxou, me puxando para perto. Fucamos olhando as nuvens noturnas se mexerem pelo céu. As luzes da faculdade pontilhavam o bloco escurecido, e os convidados da festa cruzavam os braços em espessos casacos, correndo para o aconchego da casa da fraternidade.


Vi a mesma paz nos olhos de mew que tinha visto apenas algumas vezes, e me ocorreu que, tal como nas outras noites, a expressão satisfeita dele era resultado direito da segurança que eu lhe transmitia.


Eu conhecia o sentimento de insegurança, de viver uma onda de azar atrás da outra, de homens que temem a própria sombra. Era fácil ter medo do lado negro de las Vegas, o lado  que o néon e o glitter nunca pareciam tocar. Mew Suppasit, porém, não tinha medo de lutar, ou de defender alguém com quem ele se importasse, ou de olhar nos olhos humilhados e furiosos de um homem ou mulher desprezados. Ele podia entrar numa sala, encarar alguém duas vezes maior que ele e mesmo assim acreditar que ninquem conseguiria encostar nele - que ele era invencível.




Ele não temia nada. Até me conhecer.


Eu era uma parte da vida de mew que lhe era desconhecida, o curinga, a variável que ele não conseguia controlar. Independentemente dos momentos de paz que eu lhe dava de vez em quando, em um dia ou outro, o turbilhão que ele sentia havia se tornado apenas mais difícil de controlar. Ser a exceção não era mais mistério, algo especial. Eu havia me tornado a fraqueza de mew.



Tal como eu era para o meu pai.


_ Gulf! Você está aí! Te procurei por toda parte! - disse mild, irrompendo pela porta e erguendo o celular. - Acabei de desligar o telefone. Estava falando com o meu pai. O Mick ligou pra eles ontem à noite.



_ O Mick? - meu rosto se contorceu em repulsa. - por que ele ligaria para os seus pais?


Mild ergueu as sobrancelha,  como se eu devesse saber a resposta.


_ Sua mãe continua desligando o telefone na cara dele.


_ O que ele queria? - Perguntei, me sentindo nauseado.


Ele pressionou os lábios.


_ Saber onde você estava.

_ Eles não contaram pra ele, contaram?

A expressão de mild se entristeceu.


_ Ele é seu pai, gulf. Meu pai achou que ele tinha o direito de saber.

_ Ele vai vir até aqui - falei, sentindo os olhos arderem. - Ele vai vir até aqui, mild!


_ Eu sei! Sinto muito! - mild disse, tentando me abraçar. Eu me afastei, cobrindo o rosto com a mãos.


Um parte de mãos fortes, protetoras e familiares pousou nos meus ombros.


_ Ele não vai machucar você, 🌻. - disse mew. - não vou deixar.


_ Ele vai dar um jeito - disse mild, me observando com o olhar pesado. - Ele sempre faz isso.

_ Tenho que cair fora daqui.





Boa tarde pessoal como vocês estão bom agora os capítulos vai aparecer o pai do gulf o que será que ele irá fazer para o gulf e será que tudo isso vai atrapalhar a vida do casal ater o próximo capítulo beijinhos 💋 💋 💋 💋 💋 da sulha30

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