Capítulo 15

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☆__S/n Pimentel__☆

>>__Meses Depois__>>


— Ah sim querida, se eu não for buscá-la o pai dela vai! — Falei ao telefone com a mãe da amiguinha da Angelina — Obrigado! — Agradeci e encerramos a chamada.

A Angel foi em uma festinha de aniversário dessa amiguinha hoje. Mais tarde terei que ir lá buscá-la porque o Joel foi quem a levou.

Nesses últimos meses as coisas andaram bem, quer dizer, eu acho né.
Eu conversei com meus pais e depois de outra discussão, eles entenderam meus motivos pra ter mentido sobre a verdadeaira paternidade da minha filha. 

Foi igualmente com a Patrícia, acho que ela não aguentou ficar muito tempo sem falar com o filho e finalmente deu o braço a torcer. Quanto a mim ela ainda está um pouco distante, rola um oi, um bom dia, boa tarde e boa noite por mensagem, mas nada como era antes dela saber de tudo.

Com os meninos está tudo numa boa também. Eles disseram que: "não tinham porquê ficarem dando gelo na gente por muito tempo, que a treta era nossa e eles nem deviam ter se metido no assunto, e a gente que se resolva". Pra ser mais exato essas foram as palavras do Zabdiel.

E é exatamente assim que as coisas estão fluindo. Estamos tentando nos resolver o máximo.

Chris saiu da casa que ele e os meninos ainda dividiam. Aquela mesma casa que eles alugaram o quarto pra mim.

Agora somente o Erick e o Rich estão morando lá. Também estão com a idéia de se mudar e comprar um apartamento.

Tenho certeza que não demora nada eles tão virando vizinhos do Vélez lá no prédio que ele está. Aquela casa é muito grande pra somente duas pessoas, ainda mais pros dois que vivem saindo.

Por mais que esteja sendo difícil, estamos deixando a aproximação da Angelina e do Chris se tornar mais frequente. Ela até começou a chamar ele de pai.

Foi um pouco rápido demais, pensei que ela fosse demorar mais um pouco pra fazer isso. Mas a gente acabou se acostumando, quer dizer, o Joel nem tanto assim. Pra mim também está sendo novo...

Neste exato momento estou aqui estudando um processo que fui chamada para defender.
Nesses últimos dias tenho recebido bastante trabalho, tá sendo bem puxado, mas pra minha sorte consigo conciliar tudo e dar pra atenção pra tudo. Afinal, eu não quis ser advogada ? Não era esse meu sonho ? Está aí o resultado.

Brincadeiras a parte, eu amo o que faço, amo tudo que estou conquistando, tô orgulhosa que conseguir alcançar meu sonho. Se eu trabalho tão pesado dessa maneira é por que quero dar tudo do bom e do melhor pra minha filha e garantir seus estudos. É tudo por ela e pra ela.

Acordei de meus pensamentos quando ouvir a campainha tocar. Pus a papelada e notebook em cima da mesa e acabei dando uma risada boba de mim mesma, por estar indo abrir a porta de regata, calça de moletom e um coque bagunçado.

— Já vai! – Avisei ao ouvir que tocaram a campainha pela segunda vez. — Christopher? — Questinei ao ver ele ali parado na porta.

O mesmo me olhou de cima a baixo e sorriu. O que ele veio fazer aqui ?

— Oi! — Exclamou ele.— Vim ver minha pequena.

— Ela não está! — Avisei.

— Não ? Onde ela foi ? — Perguntou confusos.

— Ela tá na festa de aniversário de uma amiguinha! — Olhei o relógio — Vou buscar ela daqui à algumas horas!

— Eu queria levar ela pra tomar um sorvete! — Falou — Pode me passar o endereço? Quando a festa acabar eu busco ela! — Propôs.

☆ Llegaste Tú ☆《 Livro II 》Onde histórias criam vida. Descubra agora