02. Sob a escuridão

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{ Harry }

Voltei para a biblioteca apressado e só agora a ficha do que acabei de fazer havia caído — Porque eu fiz isso?! Não tem sentido colocar uma estranha em minha casa e ainda proporcionar uma coisa dessas. — Agora ela deve achar que sou um psicopata, mas a única coisa que eu sei é que algo dentro de mim foi incapaz de deixa- lá ir.

Maldita seja essa humanidade ainda presente em mim.

Mesmo que uma parte desejasse ficar sozinho para sempre, em contrapartida, a outra desejava alguém ao meu lado.

Mas não alguém qualquer, e sim ela,  porque se fosse outra pessoa nunca deixaria passar uma noite aqui, entretanto, ao ver aquele rosto angelical e os seus olhos cansados, Fiquei hipnotizado.

Alina havia subido para escolher o seu quarto, após pedir para que Judith ajudasse a no que precisar.

Sentado em minha poltrona, deslizava o meu dedo médio em movimentos circulares na borda da taça de vinho, enquanto o que mais girava era minha cabeça.

Desde de que perdi à minha esposa naquele acidente, decidi me isolar do resto do mundo e viver sentindo o gosto da minha amargura pelo resto da vida.

Mas agora não sei se tenho essa certeza fielmente, só sei que preciso conhecê-la mais até o sétimo dia e aproveitar ao máximo, porque sei que ela irá embora e não sei o que posso fazer para impedí-la.

"Talvez a carência tenha me feito agir contra a razão."

A gritaria incessante que tinha ouvido mais cedo havia voltado, me tirando dos meus devaneios e agora iria ver o que estaria acontecendo.

Em poucos segundos eu estava no meio da floresta e me deparava com uma roda de homens e às suas tochas acesas e com cautela, pude ouvir o conversavam entre si.

— Ela fugiu mesmo.
— Não tem como continuarmos com essa neblina.
— Aquela bruxa vai ser pega uma hora ou outra...

A minha mente já explodia com tantas possibilidades da Alina ser essa bruxa da qual falavam, pois muita coisa fazia sentido, mas eu não queria acreditar.

De um jeito ou de outro preciso descobrir, mas quero ouvir dela e não julgá- la pela boca de terceiros.

— Chegamos tão perto.
— Dant que o diga.

O homem sentado em uma pedra e com uma mão no nariz revirou os olhos e com isso revelou seu nariz sangrando e logo comecei a sentir a fome voltando.

Às minhas fibras da garganta brigavam de sede, tentava não fazer barulho enquanto ela secava ainda mais e os meus olhos se tingiam até ficarem pretos.

Precisava ir embora daqui agora, mas não podia voltar pra casa, pois temia por descontar em alguém e principalmente nela.

Não não,isso não...

— O pior vocês não sabem, ela era perfeita, eu não iria jogar aquele corpo na fogueira sem tirar proveito.

Escuto aquelas risadas perversas e agora minha sede se misturava com o ódio que estava sentindo dentro do peito.

"Quer saber? dane- se!".

"Uma alma a menos no mundo, ou algumas, não fará a menor falta".

Não demorou para estar me deliciando com o sangue fresco deles e quanto mais gemiam de dor mais eu aprofundava às  minhas presas em seus pescoços.

Até joguei a cabeça para trás sentindo a nostalgia de fazer isso novamente depois de tanto tempo.

"Parece que a diversão havia voltado para a minha vida, até então[...]

{ Capítulo com 614 palavras}

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{ Capítulo com 614 palavras}

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Eita que ele não é bonzinho apenas justo kkk

Que boum que ele é sensato e não foi lá chutar ela só por ter ouvido isso na verdade ele matou os informantes kkk

Amei e vocês gostaram?

Nos vemos no próximo capítulo e não se esqueçam de votar e comentar okay? ❤

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐄𝐗𝐈𝐋𝐄𝐒 | 𝐓𝐞𝐦𝐩.𝟏| | ALINE RIBEIRO Onde histórias criam vida. Descubra agora