15. Mordida fatal

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Um zumbido no ouvido e uma dor de  cabeça imensa, assim despertei sentindo meus pulsos formigarem e não reconhecia o lugar onde me encontrava, parecia ser um castelo abandonado com grandes pilares brancos e um salão enorme, estava em um altar tendo os meus braços e pés presos por grossas correntes na  posição ao qual Jesus foi crucificado.  Chamei por ajuda, mas a minha voz apenas ecoava sem respostas.

— A princesa acordou. — Não poderia deixar de reconhecer aquela voz rouca, mas o seu tom sarcástico era novo para mim.

— Me solta! — Ordenei, e o mesmo saiu de um ponto escuro, me fazendo  observar o seu jeito calmo e despreocupado de andar.

— Você não tem outra frase? Só sabe falar "Me solta". — Esnobou o meu jeito de falar reproduzindo uma careta.

— Também sei essa, VAI PRO INFERNO!!

— Só se você for junto, baby. — Deu um sorriso debochado, a vontade de querer socar a cara dele estava grande.

— Obrigada, mas eu não quero passar a eternidade ao lado de um doido como você. — Falei, e vejo ele se aproximar com as mãos atrás do corpo.

— Eu sinto que tem uma mágoa de mim, mas eu não consigo lembrar o porquê.

Será que ele não se lembra do que tivemos?

— Se eu tive algo com você, foi quando era uma pessoa do bem. — Respondi, ele tombou a cabeça pro lado me encarando.

— Mas eu sou do bem, apenas reajo contra quem me dá raiva. — Explica com um olhar inocente forçado.

— As pessoas não são culpadas dos seus surtos. — Digo, com desprezo.

Ele sumiu como uma névoa e logo senti a sua respiração em meu pescoço me fazendo arrepiar.

— Sua pele é tão macia...— sussurra, e distribuí leves selinhos em meu ombro exposto me causando sensações sem meu consentimento.

— SAÍ DE PERTO!

Foi um erro ter gritado contra ele.

Ele escondeu o rosto na curva de meu pescoço bruscamente subindo os lábios até chegar no lóbulo da orelha e chupou me fazendo queimar por dentro.

— Eu quero matá-la lentamente, mas também quero fodê-la... — sussurrou novamente em meu ouvido, enquanto as suas mãos pressionavam a minha cintura contra o seu corpo.

Suspirei alíviada quando ele sumiu e apareceu em outro canto da sala de costas para mim e aparentemente conversava sozinho.

Olhei para as correntes e pensava incessantemente numa forma de fugir dali, mas parecia que não tinha chance alguma contra o meu fim predestinado.

Só conseguia ouvir ele rir sozinho e revirei os olhos, agora vou ter que lidar com um vampiro esquizofrênico.

Num piscar de olhos, ele já estava com o rosto colado ao meu me encarando com aqueles olhos vermelhos psicóticos.

— Gostou? Leva pra casa! — Gritei,  nunca tive paciência para jogos.

Harry apenas cerrou os olhos e sumiu novamente, dessa vez voltou de um jeito horrível, pois senti uma mordida em minha panturrilha que me fez gemer de dor.

— Adoro cobras. — visualizei uma vipera berus enrolada em seu braço.

— Seu desgraçado... — Disse com a voz embargada enquanto o mesmo ria da minha cara.

Ele colocou o animal em cima de uma mesinha enquanto olhava para mim, e pude perceber a cobra se contorcendo e secando como se tivesse ingerido ácido, Harry percebeu o meu olhar assustado e se virou se deparando com a cena.

O que será que houve com ela? Porque morreu logo após me morder, será que foi minha causa? Ou foi outra coisa?

Perguntas sem respostas batiam contra a minha mente me fazendo ficar com o coração acelerado e com a respiração pesada ao mesmo tempo reparei que a mordida não doía mais.

— O que é você? — Perguntou com a voz séria.

— Não sei, deveria saber porque quem é um ser sobrenatural aqui é você. — respondi em controversa.

— E você também...

Se virou com os olhos negros e agora realmente eu estava com medo.

— Harry... — Se aproximou de mim e pegou em meu pescoço com força.

— Agora eu lembro de você naquele salão com os olhos roxos como uma bruxa. — Disse e minha mente não conseguia processar tudo já que meu cérebro já estava perdendo o oxigênio.

— Eu n-ao sou uma Bru-xa....

Digo com dificuldade já sentindo o meu cérebro ao ponto de explodir.

— Eu vou matar você. — Faloy por mim e lágrimas desciam descontroladamente pela minha face arroxeada.

Aceitei minha morte, meu descanso, depois de tudo que passei, enfim poderia ter paz...

" TIRE AS SUAS MÃOS DELA!"

Uma voz forte e desconhecida ecoou pelo salão fazendo ele soltar o meu pescoço rapidamente.

Soltei o ar dos pulmões sentindo minha vida de volta, olhei para Harry de costas para mim e antes que ele pudesse falar algo uma corrente se enrolou em seu pescoço o puxando como um animal.

Foi a única coisa que consegui visualizar antes de sentir o meu corpo desligar e a minha consciência se apagar aos poucos juntamente com visão turva que agora era o completo escuro.

Foi a única coisa que consegui visualizar antes de sentir o meu corpo desligar e a minha consciência se apagar aos poucos juntamente com visão turva que agora era o completo escuro

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Estou sem reação literalmente sem comentários e muitas perguntas

Vou deixar pra vocês criarem suas teorias e nos vemos no próximo

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de votar e comentar se puderem

Bebam água
Beijos🖤

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐄𝐗𝐈𝐋𝐄𝐒 | 𝐓𝐞𝐦𝐩.𝟏| | ALINE RIBEIRO Onde histórias criam vida. Descubra agora