Em 31 de julho de 1980, Lily Evans Potter, deu a luz á um garotinho de cabelos escuros e olhos verdes brilhantes, nascido em meio a uma guerra bruxa mundial, com seus pais já escondidos por estarem sendo perseguidos por Lord Voldemort, depois de terem o desafiado pela terceira vez. Harry Potter, um bebê já destinado a uma tragédia, nasceu vindo de um casal jovem, apaixonados, corajosos e obstinados, mais que infelizmente não teriam grande sorte.
21 dias depois do nascimento do filho de James e Lily, na madrugada de 21 de agosto de 1980, Chloe recebia em suas mãos, pela primeira vez, sua filha, uma garotinha, um milagre para o casal Shafiq que, a muito, já haviam perdido as esperanças. Emma, a princesinha primogênita de Chloe e William Shafiq, agraciava a todos com seu primeiro choro, alertando aos outros que, permaneciam ansiosos do lado de fora do quarto, sua chegada ao mundo.
-Senhor. -A medibruxa responsável pelo parto chama Willian, que estava sentado em volta de uma mesinha baixa de madeira com um tampo de vidro, bebendo firewhisky, enquanto seus pais, assim como os seus sogros, sua irmã caçula, seu irmão, com a esposa e o filho pequeno, a irmã de Chloe, com o marido segurando a filha nascida a poucos meses, aguardavam de cabeça baixa. -É uma menina. -Não ouve comemoração, ficaram em completo silêncio esperando William formular a próxima frase.
-Ela é saudável? Está bem? -A voz dele sai mais baixa, com um vinco de preocupação nas sobrancelhas.
-Ela é perfeita, senhor. -O suspiro de alívio e surpresa que todos soltam em sincronia, é simplesmente esclarecedor para a jovem médica que, apenas abre um grande sorriso em compaixão, vendo os demais se abraçarem e comemorarem.
-E minha filha? Como ela está? -A mais velha se aproxima da medibruxa, perguntando ao se afastar dos demais.
-Bom, a senhora Shafiq está bem, ouve um sangramento que não esperávamos e umas complicações antes e durante o parto, que não conseguimos controlar, infelizmente a Sra. Chloe perdeu o útero. -A mulher põe a mão sobre o ombro de Rose. -Mas sua filha está bem, desacordada ainda, mas estável, e com a manipulação correta das poções e um bom período de descanso absoluto, não haverá nenhum problema.
Aquela noite seguiu com uma gigante comemoração, a jovem Emma foi apresentada ao mundo com um luxo e responsabilidades em excesso, uma criança que também estava destinada a uma tragédia, mas essa era emocional, ninguém veria ou sentiria, uma tragédia só dela.
Chloe ao acordar e descobrir a verdade sobre seu estado, caiu em lágrimas e desespero. Emma deveria ser um garoto, tinha de dar um herdeiro homem a família do seu marido. E não tinha mais condições de tentar outra vez, os abortos espontâneos que teve antes do nascimento da criança cobraram seu preço no parto. A menina tinha de ser realmente perfeita, tinha de acertar todas as expectativas, ela tinha de dar certo.
No ano de 1992, no primeiro dia de setembro, eles finalmente se conhecem. Emma Shafiq e Harry Potter se encontraram pela primeira. Os vinte e um dias entre eles, se repetindo nos vinte um segundos de reconhecimento.
Nota da autora:
Oiiiie, meus queridos leitores, essa é a primeira obra minha a qual decido publicar e compartilhar com qualquer pessoa que seja, então sejam gentis. Until my heart stops beating, é o meu bebê de colo, tenho muito ciúmes e carinho por essa história, então não permito nenhum tipo de plágio ou adaptação.
Decidi começar a escrever já faz pouco mais de dois anos, e trabalhei nessa fanfic por alguns longos meses, me custou alguns neurônios e fios de cabelos, logo, por estar completa e já ter ela escrita e salva nos rascunhos, vou lançar um capítulo todos os dias.
Acomodem-se e se permitam mergulhar dentro de uma história formada pelas loucuras da minha cabeça. Não esqueçam de deixar seu feedback ao final dos capítulos.
Boa leitura <3
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Until my heart stops beating - Harry James Potter
ФанфикEmma | Uma fanfic de Harry Potter Emma Shafiq Eu havia me apaixonado por ele, sabia que não devia, que era errado, mas foi assim desde o primeiro momento, entretanto existiam coisas maiores que nos impediam de estar juntos. Vivíamos ambos em um...