Capitulo cinquenta e cinco- Vou precisar de ajuda

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Anthony e Emma se encontravam discutindo e confabulando sobre onde estaria o diadema a mais de duas horas. Sabiam muito pouco sobre a magia das trevas que era usada para se obter uma Horcruxe, e isso restringia muito o que poderiam pensar ou não. Haviam livros espalhados pela mesa toda, pergaminhos, um caderno cheio de rabiscos de suas teorias, um mapa enorme de toda a Europa, e outra menor apenas da Grã-Bretanha, esticados em baixo de alguns pesos de papel.

Emma revirava um baú cheio de livros e o que pareciam documentos do Ministério, o qual Anthony pegou do porão, que anteriormente estavam em posse de seu pai. Ela não sabia nem ao menos o que procurava, mas olhar aqueles arquivos a ajudava a pensar.

-Acha que ele poderia ter entregado a algum comensal? –Emma pergunta. –Se observarmos...ele entregou o diário ao Lúcios Malfoy, e a que está no banco para os Lestrange.

-É possível. Mas em quem estava pensando? –Ela dá de ombros com a pergunta pela milésima vez, lhe direcionando um sóbrio olhar.

-Não pensei em ninguém especifico. Talvez Snape? Ele o confiou muitas tarefas importantes nos últimos tempos. Dolohov também é muito fiel a ele. –Anthony suspira, largando um livro em cima da mesa e inclinando a cadeira para trás.

-É, mas e o medalhão? Foi escondido em uma caverna extremamente protegida, e o anel nunca saiu da casa de seu avô. Podemos pesquisar lugares remotos possíveis para ele ter mantido escondido o diadema, mas isso pode demorar anos. –Emma o observa por alguns segundos, os olhos cerrados, mas o olhar distante como se nem ao menos o enxergasse, logo seus lábios entreabrem de surpresa. -O que?

-Você é um gênio, Anthony! –Ela exclama se levantando e indo até a mesa, buscando o mapa de Hogwarts. –Não vamos precisar pesquisar nada, porque não vamos a um lugar remoto. –O homem, se aproxima vendo o que ela procurava.

-Não entendi. –Ele diz, quando ela ergue o rosto.

-Nunca saiu do lugar. Qual seria o melhor esconderijo para algo que ninguém espera encontrar? –Antes que ele tenha tempo de responder ela continua a falar. –O lugar de onde nunca deveria ter saído! –Exclama.

-Então...

-Se você conclui que um livro está perdido, é porque já o procurou onde ele devia estar e não achou, logo...não vai perder tempo vasculhando uma biblioteca, por exemplo. –A forma como ele olhava para ela quase a fazia pensar ter enlouquecido. –Está em Hogwarts, está na Corvinal!

-Tudo bem...o que? –Emma com os olhos vidrados de concentração, ele quase conseguia ouvir as engrenagens de seu cérebro em funcionamento assim que ela começa a lhe contar.

–Estamos focando no fato de ter sido perdido o diadema, assim como todo mundo. Mas o que o Lord das trevas imaginou foi que, como ele encontrou outro poderia encontrar também, mas ninguém teria procurado em Hogwarts a essa altura, já que todos deviam ter revirado a escola de cabeça para baixo durante os últimos mil anos, para encontra-lo. –Explica, voltando a olhar o mapa da escola.

-Tudo bem, mas está levando em conta que Hogwarts é imensa, e que não pode entrar lá? –Emma dá de ombros, sem parecer prestar atenção. -É arriscado demais, para uma suposição sem nenhum fundamento.

-Pode estar no salão principal, ou na comunal, até a sala do diretor me parece provável, talvez atrás de um tijolo solto, não é muito autentico, mas... –Ela divaga. –Entrar lá não será problema, mas procurar... –Passa os dedos pelos locais desenhados, observando. –Não acho que está em nenhuma sala de aula...mas não estranharia se estivesse na biblioteca... –Anthony interrompe seus pensamentos.

-Emma, você precisa ter certeza. –Ele chama sua atenção. –Não posso ir com você, vou te ajudar a entrar, mas vai sozinha. Então precisa ter certeza. –Ela respira fundo olhando para a mesa bagunçada.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora