Capitulo vinte e dois- Batalha do departamento de mistérios.

106 11 6
                                    

-Muito bem, Potter. Agora vire-se bem devagar e me entregue isso. –Uma voz masculina se faz presente. Vultos escuros surgiram por todos os lados, os cercando, Emma segura a varinha ainda com mais força ao se dar conta que Hermione estava certa, era uma armadilha e Sírios nunca esteve aqui. –A mim, Potter.

-Não entregue, Hazz. Se eles querem isso, nós queremos mais. –Emma sussurra, tão baixo que ele quase não a escuta.

-Onde está Sírios? –O Potter pergunta ainda. –Vocês o pegaram. Sei que ele está aqui.

-O lorde das trevas sempre tem razão. –Lucios diz, com um tom de velho sábio.

-O bebezinho acordou de um pesadelo e pensou ser real. –Uma voz aguda feminina, soa imitando voz de bebê. Surgindo nas sombras a aparência perturbadora de Bellatrix.

-Não faça nada...não agora.

-Harry...-Emma sussurra ao ver que alguns comensais se aproximavam ainda mais. Seria uma luta bastante desigual, um grupo de bruxos das trevas contra meia dúzia de adolescentes.

-Vocês ouviram? Dando ordens as outras crianças, ele acha que pode nos enfrentar. -A mulher debocha.

-O Black não está aqui, não é? –Emma pergunta em um lapso de coragem. –Era armação. –Afirma.

-Queremos a profecia, Shafiq. –Malfoy a reconhece, fazendo uma careta de desgosto ao vê-la com os outros. -Está na hora de aprender a diferença entre, sonho e realidade. Entregue e não precisaremos usar a varinha.

-Use-as. –Harry desafiou. -Vamos lá, use.

-Ninguém precisa se machucar. –Malfoy tenta barganhar.

-Claro, eu entrego essa...profecia é? E aí nos deixa ir embora sem mais nem menos. 

 Bellatrix tenta usar o feitiço de convocação accio, mas Harry defende usando protego. Lucios grita com ela, dizendo que não poderiam quebra-la, e isso desperta um súbito interesse de Emma, porque aquela bolinha seria tão importante para o grande Voldemort? O que havia de interressante nela? Potter continua tentando descobrir sobre o que a profecia fala e o que tinha a ver com ele, não obtendo muito sucesso.

-Por que Voldemort a quer? –Ele pergunta novamente.

Bella, totalmente desequilibrada, surta o dizendo que ele era indigno de dizer o nome de seu mestre, por ser um "mestiço". Era quase assustador o tanto que Harry parecia relaxado com aquele confronto, todos os outros, incluindo ela, estavam em pânico com a aproximação e as ameaças dos comensais. Já Potter se encontrava em meio a uma discussão acalorada com assassinos profissionais na maior displicência, sendo irônico e demonstrando estar no controle, apesar de terem caído em uma provável morte certa.

-Mas, seu líder é mestiço. –Harry diz imprudentemente. Aquela situação não tinha nada de cômica, mas ao mesmo tempo tinha um fundo de dualidade, que carregava certo humor.

-É o pai dele era um Trouxa, certo? Sem nenhum pingo de magia no sangue. –Emma completa, e embora o arrependimento por isso, foi profundamente hilário a reação de Bellatrix.

–Ele andou dizendo para vocês que era sangue-puro? –Provoca o Potter mais uma vez. Eles tentam atacar, mas Malfoy os para no mesmo instante. -Ainda não disseram o que tem na profecia. –Harry tenta ganhar tempo, pisando no pé de Hermione, que vai passando, até pisarem no pé de Emma. 

Enquanto Harry falava com Malfoy sobre a bolinha que ele estava em mãos, a razão dele carregar a cicatriz, e que havia uma profecia direcionada a ele e Voldemort, uma sobre a qual não estava por completa realizada, tentando obter o máximo de informação possível do pai de Draco. Em determinado ponto do diálogo, Harry sibilou para eles quebrarem as prateleiras.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora