Capitulo cinquenta e oito- Isso é hora?

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Os minutos se arrastaram, Ron e Hermione cochichavam confabulando, e Emma observava o movimento no ambiente, ajudando uma menina do quarto ano a fechar seu curativo, que estava bastante feio. Nevill e Simas conversavam seriamente com Ana Abbott, e alguns membros prestavam atenção, hora concordando com um gesto, hora fazendo caretas de apreensão. Paralelo a isso, pôde enxergar o Weasley se aproximando e a chamando com um movimento para o canto da sala, junto a Granger.

-O que vocês estão aprontando?

-Acho que posso abrir a câmara, seria melhor que fossemos logo, não acha? -Ron conta, e Emma franze o cenho em completa confusão.

-Esper...Como? Como você abriria? Achei que só desse para desbloquear a passagem falando em língua de cobra... -Hermione toma a vez, a interrompendo, um pouco eufórica.

-Sim, mas Rony não precisa entender para conseguir falar. -Ela explica, parecendo ter descoberto um furo. -Ofidioglossia é como qualquer outra língua, sons que formam palavras com significados. Nós podemos ler grego antigo, recitar um poema em uma linguagem estranha, cantar uma música sem saber a tradução, não precisamos ter nenhum conhecimento para isso. Ele não vai entender o que uma serpente diz, mas pode imitar o som que ela faz.

-Mas...-Emma pareceu entender o que diziam. -Isso faz todo o sentido, mas... você sabe o que dizer? -Ela pergunta ao amigo. -Digo, não adianta ficar sussurrando qualquer coisa, tem que dizer uma palavra realmente.

-Eu acho que consigo imitar o que Harry falou para abrir o medalhão. -Explica, com uma careta de concentração. -Era algo como... -Ele faz um som sinistro, uma espécie de chiado ou algo parecido. A Shafiq tinha de confessar que era semelhante aos barulhos que seu namorado emitiu da vez que o presenciou falar com uma serpente no segundo ano. -Eu posso tentar algumas vezes até conseguir que a porta se abra. E se não der certo, não é como se eu estivesse sendo muito mais útil por aqui. O que acha?

-É fantástico, não é? -Hermione pergunta e Emma prende o riso.

-Foi a coisa mais sinistra que já te vi fazer, ruivo. -Ela solta uma risadinha, e o Ron fica extremamente vermelho. -Mas realmente me pareceu ofidioglossia.

-Então posso indo. -Ele aperta a varinha em sua mão e Emma confirma.

-Acho melhor ir os dois, juntos, as Horcruxes têm efeito colateral, você sabe... -Emma da de ombros. -Se não der certo, o Harry vai assim que voltar. -Ambos afirmam com um gesto.

-O que vai fazer? -Hermione se preocupa, assim que Ron se vira para avisar Longbottom para onde iam.

-Lino Jordan precisa de uma varinha, e a A.D está em peso machucada. -Ela suspira, olhando em volta. -Não dá para coloca-los para enfrentar ninguém desse jeito. Vou ver o que posso fazer por eles antes de irmos embora.

-Isso é realmente ótimo. Vou pedir a uma das meninas para buscar algumas coisas para você na enfermaria. -Emma assente em agradecimento.

-Iria ajudar, mas não se preocupe, estamos na sala das necessidades, e boa sorte com as horcruxes. -Hermione vai até Rony, e ela volta a sua tarefa em prestar socorros.

Enquanto Emma cuidava dos ferimentos de seus colegas, a sala parecia se encher mais e mais, a essa altura já tinha entendimento que não daria tempo, eles iriam ter de lutar. Gui e Fleur, Lupin e Kingsley, o sr. e a sra. Weasley, antigos alunos como Oliver, Katie Bell, Angelina, todos se juntavam e falavam entre si. Queria muito que desse tempo de escapar, e encontrar a Horcruxe que faltava, mas não conseguiriam fazer isso sem nenhum embate.

-Emma, sabe explicar o que está havendo? Onde estão os garotos? -Lupin, junto aos outros adultos, se aproximam assim que a identificam cuidando das mãos de um menino do quarto ano.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora