Capitulo trinta e quatro - No alto da torre.

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Harry retornou depois com ainda mais pressa do que quando saiu. Emma estava sentada em uma poltrona com Ron e Hermione, conversando.

-Que é que Dumbledore quer? -Mione pergunta assim que o vê entrar.

-Harry, você está bem? -Emma acrescentou ansiosa.

-Estou ótimo. -Ele sobe até seu dormitório, logo voltando com o mapa do maroto e um par de meias. -Não tenho muito tempo. -Começa ofegante. -Dumbledore acha que só estou apanhando a capa da invisibilidade, escutem...

Ele conta em poucas palavras onde estavam indo e por quê. Não parou mesmo com as exclamações de horror de Hermione, ou com as perguntas apressadas de Ron, Emma permanecia em silêncio ouvindo cada palavra do que ele dizia, poderia deduzir os detalhes depois.

-...estão entendendo o que isso significa? Dumbledore não estará aqui hoje à noite, portanto o Malfoy estará livre para tentar o que quer que esteja tramando. Não, me escutem. -Sibilou quando Ron e Hermione fizeram menção de interrompe-lo. -Sei que era Malfoy comemorando na sala precisa. -Ele fala olhando diretamente para a namorada, mesmo que ela não tenha dito nada. -Tomem...-Ele entrega o mapa para a Granger. -Vocês têm de vigia-lo e vigiar Snape também, usem quem puder reunir da A.D. Aqueles galeões de contato ainda estão funcionando, certo? Dumbledore diz que instalou proteção adicional na escola, mas, se Snape estiver envolvido, ele saberá qual foi a proteção e como evita-la...mas ele não estará esperando que vocês estejam de guarda, não é?

-Harry.- Hermione sussurra assustada, com os olhos arregalados de medo.

-Não tenho tempo para discutir. -Ele interrompe. -Tomem isso também. -Ele empurra as meias na direção de Rony.

-Obrigado. Ahm...para que preciso de meias?

-É a Felix Felicis. -Emma fala, em um tom quase inaudível, pela primeira vez desde que Harry desceu.

-Dividam entre vocês três. É melhor eu ir, Dumbledore está me esperando...

-Não, leva a poção, eu preciso saber que você vai estar seguro. -Emma diz rápido, ela estaria tremendo se não fosse a adrenalina. -Estamos em Hogwarts, você pode precisar. Quem sabe o que irá enfrentar.

-Estarei bem, estarei com Dumbledore. -Ele diz com o tom de voz mais suave, tentando acalma-la. -Quero ter certeza que vocês estejam ok...não me olha assim, eu te vejo mais tarde. -Ele sai pelo corredor, mas Emma vai atrás dele.

-Harry Potter, volta aqui. -Ele se vira olhando para ela, mas não sai do lugar.

-Eu vou ficar bem, eu juro. -Promete, sua respiração estava acelerada. -Eu preciso ir.

-Volta vivo, nada de colocar a vida dos outros na frente da sua, a qualquer custo você tem que chegar aqui vivo. Entre você e o Dumbledore, é você, está me ouvindo? -Ela estava um pouco ansiosa, então ele se aproximou em alguns passos. A Shafiq era ótima em situações de confronto, mas quando se tratava dele, ela não era o melhor exemplo de racionalidade, o que geralmente sempre era. -Promete tomar cuidado.

Era loucura Harry ser a pessoa por quem Emma mais temia, onde sua preocupação jazia, e ou mesmo tempo ser ele a pessoa mais forte e admirável que ela conhecia. Se precisasse escolher uma única pessoa no mundo pra ser responsável por uma outra criatura, ela própria até mesmo, escolheria o Potter. Ele era inacreditavelmente impressionante e jovem, era esperto, tinha um instinto invejável em batalha, mesmo que não visse isso. Mas só a perspectiva  de um perigo iminente lhe deixava em pânico. 

Harry Potter era o ser que mais amava no mundo, simplesmente não podia acontecer nada com ele; enlouqueceria se fosse assim, não importava o quanto parecesse terrível. E por uma infeliz coincidência, era ele o alvo de boa parte do mundo bruxo no momento.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora