Capitulo trinta-Poção do amor.

91 9 2
                                    

No dia primeiro de março Emma acordou no dormitório masculino, ela e o Potter passaram a noite anterior curtindo a companhia um do outro, já que o quarto estava vazio. Emma acorda com Harry sentando de volta a cama com o mapa do maroto em mãos e sua mala toda bagunçada.

-Desculpa, não quis te acordar. –Harry lamenta. E Emma dispensa o pedido de desculpas, afundando o rosto no travesseiro.

-Que horas são? -Murmura abafado.

-Tarde. Já temos que descer. -Ele deixa um selar sobre seu ombro, subindo com uma mordidinha em sua orelha. -Acorda, dorminhoca. Vai acabar perdendo o café da manhã. -Ela diz algo impossível de entender, e Harry a vira deixando-a pertinho dele, com a cara amassada de quem teve uma boa noite de sono, e alguns fios de cabelo sobre o rosto. -Fica muito linda assim...

-Mentiroso. -Resmunga com uma risada. Sentindo os beijinhos em seu rosto todo. Assim que senta na cama, é abraçada por trás pelo seu namorado que já havia começado a se aprontar.

-Já pode se mudar para cá Ems, dorme aqui praticamente toda semana. –Rony brinca. Abrindo um embrulho.

-Feliz aniversário ruivo. –Emma fala sonolenta, já tinha colocado seu presente na pilha aos pés da cama. O Weasley abria seus presentes enquanto Harry estava com o olhar e a atenção toda no pergaminho encantado que estava nas suas mãos.

-Querem um? –Ron oferece uma caixa de caldeirões de chocolate. Emma nega tentando não cair no sono novamente, deitada com a cabeça no ombro do Potter, criando coragem para ir até seu dormitório se arrumar e pegar os materiais para aula. Depois de vários minutos assim, Harry se levanta para descer para o café da manhã. 

–Vamos?

-Sabe que não sinto fome de manhã. –Emma levanta, pronta para ir ao seu dormitório. -Mas gosto muito de dormir bem...

-Mas você precisa comer alguma coisa antes da aula. -A Shafiq balança a cabeça, passando as mãos no rosto, para ajudar a despertar.

-Não estou com fome, também. –Harry olha para Ron impressionado com a afirmação do amigo.

-Acabou de comer uma caixa de caldeirões de chocolate, não é?

-Não é isso, você não entenderia. –Ele começa.

-Então tá...-Harry ia se virar quando Ron o chama outra vez.

-Não consigo suportar. –Rony estava muito pálido e Emma se aproximou assustada, achando que ele estava passando mal, ou iria desmaiar. –Não consigo parar de pensar nela. -Ela revira os olhos, relaxando.

-Sério, se começar a chamar ela de Lá-lá eu finjo que não te conheço. –Emma resmunga prendendo o cabelo de qualquer jeito em um coque.

-E o que isso te impede de ir tomar café? –Harry pergunta confuso.

-Acho que ela não sabe que eu existo. –O ruivo parecia desesperado.

-Ela com certeza sabe que você existe. Não para de te agarrar, não é? –Harry responde, meio incrédulo.

-Do que está falando? –O garoto insiste.

-Do que você está falando? –Emma devolve, muito confusa.

-Romilda Vane. –Ele diz baixo, seu rosto pareceu se iluminar ao dizer o nome dela, Emma solta uma risada, assim como o seu namorado.

-Está brincando, certo? –O Potter pergunta.

-Acho que estou apaixonado por ela.

-Ok. Fala isso mais uma vez, devagar e sério, olhando nos meus olhos. –Emma brinca, se aproximando dele.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora