Capitulo quatorze- Eu jamais quebraria seu coração

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Já era tarde da noite, Emma estava na torre de astronomia, não conseguia dormir, faltava apenas alguns dias para voltar para casa, poucos dias para reviver as piores semanas do ano, mas dessa vez estava um pouco mais tranquila, Harry iria com ela, e não sabia ao certo o porquê, mas isso a deixava com um estranho frio na barriga.

Minutos depois de pensar em no mínimo doze formas de a volta para casa acabar em uma tragédia, Emma resolveu voltar para a comunal. Estava frio e ela não queria ficar doente, os corredores vazios e silenciosos naquele horário davam a impressão de Hogwarts ser ainda maior, a luz da lua crescente iluminando o jardim de uma belíssima forma mística. A Shafiq chega a comunal, sentindo e absorvendo o calor do local quente e aconchegante, Emma viu Harry e Rony descendo as escadas correndo, o moreno estava atordoado como se tivesse acabado de acordar de um sonho ruim.

-O que houve? O que ele tem? -Emma pergunta passando as mãos no rosto dele. -Aconteceu de novo? -Ela pergunta baixo apenas para eles ouvirem, mesmo não tendo uma alma viva ali dentro.

-Vamos leva-lo até Dumbledore. -Ron avisa para ela que assente o ajudando a leva-lo.

Ao chegar na sala do diretor, o Potter disse que viu o Pai de Ron sendo atacado, Dumbledore chamou todos os Weasley's e o professor de poções, Harry avisou que sua visão era sobre o ponto de vista da cobra, e o idoso pareceu dobrar sua preocupação. Harry estava tão nervoso, como nunca tinha visto, chegou a gritar para que o diretor fosse mais claro. Emma soube que o quer que fosse tal visão, o afetava muito mais profundamente; lembrou quando o Potter disse que sentia o que Voldemort sentia, tinha acesso ao que ele pensava e fazia.

Depois de confirmarem que o senhor Weasley foi atacado de fato e já estava sendo cuidado, Emma voltou a comunal, os ruivos ficaram na sala, iam voltar para casa afim de ver o pai, e Harry foi até as masmorras com Snape. Emma ficou sentada em frente a lareira por bom tempo esperando o Potter voltar. Quando ele atravessou o quadro se espantou ao ver Emma ainda acordada, ela levantou indo até ele, com um rosto sério e preocupado.

-Ainda acordada?

-Fiquei preocupada. -Ela cruza os braços, sem saber o que fazer direito. -Não ia conseguir dormir sem saber como está, mesmo se quisesse. O Senhor Weasley, está a salvo mesmo? -Emma pergunta.

-Não sei, ainda.

-O que o Snape queria contigo? Você está bem? -Ela não o deixa tempo de responder antes, logo o abraçando.

-Eu estou melhor, e o Snape vai me dar aulas de oclumêcia. -A responde baixo. -Você estava certa, ele tem acesso a minha mente.

-Por isso viu o que aconteceu hoje no ministério. É claro. -Afirma para si mesma, o soltando do abraço. -Acha que ele deixou você ver o que ele fez hoje de propósito? Acha que foi um recado? Tipo para te assustar? -Ela questiona o vendo dar de ombros.

-Não sei, pode ser. Se ele quisesse matar Arthur Weasley, ele já estaria morto. -Diz com pesar.

-Eu sei que o pai do Ron é importante para você também, passe o Natal com eles. -Emma fala colocando a mão sobre o ombro dele. -Depois disso tudo, é melhor ir com os Weasley's.

-Eu combinei com você. Não vou te deixar sozinha. -Harry observa ela se afastar um pouco, assim como algo entre eles.

-Tudo bem, passa o feriado com sua família, seu padrinho está com eles também, não é? -Ele assente. -Então, não se preocupe comigo. Natal é data para ficarmos com quem amamos... vou ficar bem. -Emma deixa dois tapinhas no ombro dele, virando-se para sair.

-Tem certeza? -O Potter dá alguns passos a frente, e ela assente, girando o corpo para ficarem cara a cara. -Você não...quer que eu vá? -Os olhos dele tinham uma dúvida, algo como um entendimento entrelinhas.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora