Capitulo oito- Hogsmeade

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Malfoy ficou emburrado o caminho todo. Draco estava se segurando para manter a boca fechada, não queria que Emma se afastasse por ele ter quebrado a promessa, a condição para ela acompanha-lo até o vilarejo de Hosmeade. 

A estrada até lá, foi um pouco quieta, Luna estava explicando a Emma que as carruagens eram puxadas por testrálios, e o sonserino ficou observando a Shafiq conversar com a amiga, participando do assunto de vez em quando. George e Angelina conversavam sobre o time e os jogos de quadribol entre si, pareciam bastante envolvidos.

Quando chegaram no povoado, Emma foi a primeira a descer, a neve tinha começado a cair aquela noite, ainda estava bem fina e praticamente desaparecia ao tocar o chão, uma brisa fraca soprava vinda do Leste, as luzes da aldeia iluminavam o lugar de uma forma rustica, o barulho da última carruagem é ouvido por ela que vira o rosto observando os amigos de Malfoy descer. O sonserino desce logo após, e só agora Emma se permitiu nota-lo, ele estava com uma roupa meio social preta por baixo de um sobretudo cinza escuro. O olhar dele passa do corpo de sua acompanhante para em sua rosto, o contato visual é quebrado por ela, que não havia reparado suas intenções, quando Ginny e Hermione se aproximam deles.

-Você não vem, Ems? –Hermione pergunta, lançando um rápido e tenso olhar ao garoto ao lado.

-Luna, vamos indo na frente. –Ginny chama a corvina que vai até ela.

-Pode indo com elas, Mi, eu já vou. –Emma se apressa a dizer.

-Achei que não teria que te dividir com eles hoje. –O loiro não esconde o tom de desprezo dessa vez.

-Eu tenho que fazer uma coisa antes, acho que não vai demorar. Eu te encontro no Três vassouras daqui a trinta minutos no máximo. –Ela se despede do garoto, se apreçando para alcançar as amigas. –Vamos encontrar o Potter logo? –Emma questiona as outras três.

-Vamos, quanto mais cedo chegarmos lá, mais cedo saímos. –Gina diz indo em direção ao cabeça de javali, sendo seguida pelas outras três.

A reunião da armada foi exatamente como esperavam, acreditaram que Harry havia lutado contra você-sabe-quem e aceitaram fazer parte da associação. Hermione havia enfeitiçado o pergaminho que todos tinham assinado, para evitar qualquer um de dedura-los. Quando todos foram embora ficou apenas Emma e Harry, que aceitaram ficar para arrumar algumas coisas, e evitar o rabugento do dono do lugar de implicar com eles em uma próxima vez. Ginny e Luna foram comprar doces na Dedos de Mel, e Rony e Hermione foram para os Três Vassouras, onde todos se encontrariam depois.

Não demorou nem dez minutos e os dois já tinham organizado tudo, entre alguns adendos sobre a aulas que fariam futuramente, e os membros que convocaram. O Potter pegou os casacos, entregou o de Emma e colocou o dele. Ficou um tempo sem falar nada e nem se mexer, Emma pigarreou terminando de colocar o sobretudo e ele pareceu perceber que estava demasiadamente quieto repentinamente, olhou no fundo dos olhos dela, a qual o devolveu com um olhar confuso e o cenho franzido. Harry parecia estranhamente incomodado, parecia ter ficado doente, o que não fazia o menor sentido levando em conta que a reunião foi um sucesso.

-Está tudo bem? -Ele assente, arrumando o casaco. -Tem certeza?

-Você acredita em mim, não é? Não está aqui só porque a Mione pediu, está? –O rosto dele estava carregado, o Potter estava obviamente cansado de ser desacreditado. Emma se aproximou dele devagar, ainda confusa pela pergunta repentina.

-Porque acha que não acredito em você?

-Nem o Ministro acredita, o Profeta Diário vive falando que estou mentindo, e mais da metade de Hogwarts acredita no profeta. Só me diz se você acredita em mim.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora