Capitulo quarenta e sete- Relíquias da morte e o conto dos três irmãos

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-Relíquias da morte? -Emma repete.

-Isso mesmo. -Responde o bruxo. -Nunca ouviram falar? Eu não estou surpreso. Pouquíssimos bruxos acreditam nelas. Você viu aquele rapaz cabeçudo no casamento do seu irmão. -Ele acenou com a cabeça pra Rony. -Que me atacou por estar usando o símbolo de um famoso bruxo das trevas! Quanta ignorância. Não há nada de trevas sobre as relíquias, pelo menos não em um sentido rudimentar. Alguém simplesmente usa o símbolo para se revelar para outros que acreditam, na esperança de que eles possam ajuda-lo com a busca. -Ele pôs vários torrões de açúcar dentro de seu chá e bebeu um gole.

-Me desculpe. -Harry diz. -Continuo sem entender.

Para ser educado, ele tomou um gole de sua xícara também, e quase vomitou. A coisa era nojenta, como se alguém tivesse liquefeito um saco de feijões de todos os sabores, sabor pântano.

-Bem, escute, aqueles que acreditam procuram pelas relíquias da morte.- Falou Xenofílio, lambendo seus lábios aparentando apreciar a infusão.

-Mas o que são as relíquias da morte? -Perguntou Hermione. O pai de Luna deixa de lado a xícara vazia.

-Suponho que estejam familiarizados com ¨O conto dos três irmãos¨? -O único a negar o conhecimento à história é Harry. O senhor Lovegood assente, sério.

-Ora, muito bem, sr. Potter, tudo começa com ¨o conto dos três irmãos¨...tenho um exemplar aqui em algum lugar... -Ele correu os olhos pela sala, procurando-o nas pilhas de pergaminhos e livros, mas Emma o interrompe.

-A Hermione tem um livro com o conto. -A Granger, que já estava mexendo em sua bolsinha, assente, sorrindo sutilmente para a amiga. -Sempre tem um exemplar ao alcance, não é? -Emma brinca, piscando para a outra. Ela tira ¨Os contos de Beedle, o bardo¨ da bolsinha de contas.

-O original? -Perguntou Xenofílio agudamente, e depois de a garota confirmar, ele disse. -Então por que não o lê em voz alta? Melhor maneira de assegurar que todos nós entendamos.

-Err...tudo bem. -Falou Hermione nervosa. Ela abriu o livro, e Emma viu o símbolo que eles estavam investigando no cabeçalho no topo da página, quando ela tossiu um pouco e começou a ler. -Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer...

-Meia noite, foi como mamãe sempre nos contou.- Falou Rony, que havia se espreguiçado, braços atrás da cabeça, para escutar. Hermione lhe deu um olhar aborrecido. -Desculpa, eu só acho que é um pouco mais fantasmagórico se for meia-noite.- Rony replicou.

-Sim, porque nós realmente precisamos de um pouco mais de medo em nossas vidas.- Disse Harry, antes que pudesse parar a si mesmo. Xenofílio não parecia estar prestando muita atenção, estava olhando fixamente para o céu fora da janela. -Continue, Hermione.

-Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o seu caminho bloqueado por um vulto encapuzado. E a morte falou com eles....

-Desculpe. -Interrompe Harry. -Mas a morte falou com eles?

-É um conto de fadas Harry! -Emma intervém.

-Certo, desculpe, continuem.

-E a morte falou com eles. Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora