Capítulo 15

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"Sua doce voz rouca é como uma melodia toda vez que a ouço. Ela se repete na minha cabeça como uma bela melodia. Esta doce voz me seduz, me faz na escuridão até ver luz"

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- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

Tentei manter o rosto impassível quando descíamos as escadas, queria fechar os olhos na tentativa de ignorar o Abul que ia falando feito um papagaio, eu ia estrangula-lo se não se calasse e para não o fazer tive de virar a minha atenção para outro lugar qualquer, olhava para as paredes brancas por todo o átrio que continuavam pelo largo corredor, para os quadros espalhados, passamos pelas portas duplas.

Fui imediatamente tirar a minha jaqueta e subi as escadas na mesma velocidade. Ouvi o meu irmão chamar-me, mas não voltei o olhar pra ele, ia perceber do meu ódio mortal por ele naquele momento. Fui a tempo de ouvir que ia para o Palácio.

O segui, mesmo com todos os seguranças que possuía consegui driblar toda a segurança, o sistema de segurança não era muito eficaz. Eu estava encapuzado e tinha a figura diferente ninguém conseguiria reconhecer-me.

Como ele e a esposa (Aisha) dormiam em quartos separados, esperei que ele estivesse sozinho em direção ao banheiro e comecei por desferir socos no seu estômago, depois no rosto e ele sequer revidava (não dei-lhe momento de manobras) no meio da surra ele chorava " por favor não...pare, eu irei triplicar o dinheiro que estás a receber" fiquei com mais raiva e quebrei o seu braço, sabia que era o braço que usou para desferir os socos a Luana.

Quando os alames soaram eu já estava de volta à mansão e no meu quarto, ainda ouvi o tumulto fora do meu quarto quando o Hossein que julgava que sempre estive aqui veio certificar-se disso.

- Desculpe-me Senhor Hakim, era apenas para confirmar se o senhor estava bem.

- E porque não estaria?- O questionei com indiferença.

- É que o Xeique foi atacado, está nesse momento no hospital. Os bandidos partiram-lhe o braço!

- Você disse "bandidos"?

- Sim senhor, o Xeique Rashid disse que eram dois, ou possivelmente três. Não deram-lhe oportunidade de se defender.

Fiz um esforço descomunal para não rir. Definitivamente eu não conheço o Abul, nunca o conheci. Esse covarde não é o meu irmão.

- Está bem Hossein, podes se retirar. Irei ao hospital amanhã de manhã.

- Não será necessário senhor, nesse momento estão no hospital as esposas e a senhora Fadilah, o Xeique irá ficar no Palácio. Mas antes de lá ir, irá passar para deixar orientações e falar com o senhor.

- Obrigada por manter-me informado. Podes ir

- Sim senhor.

Eu sei que não foi o suficiente para sentires-te vingada Luana mas ao menos agora posso dormir tranquilo.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora