Capítulo 20

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" Dasthayam-ra dust daram.
Dasthayam-ra dar baghcheh mikaram,
Sabz khahad shub. Man midanam."

"Amo
As tuas mãos
Hei de plantar as minhas mãos no jardim
E germinarei verde, eu sei, eu sei"

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

- Por Luana Tavares -

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- Por Luana Tavares -

- Quanto tempo falta para ires ao aeroporto? - pergunto sentido um ardor entre as pernas

- Tenho quase duas horas... Mas posso sempre apanhar outro vôo. - responde enquanto eu vejo a cor dos seus olhos mudar (estavam da mesma cor quando fazíamos amor ontem)

- Não Hakim, tu disseste que era urgente... E quanto mais cedo tu fores, mais rápido tu voltas pra mim. - Alguém precisa ser sensato, parecemos dois adolescentes (mas ele com esse terno azul turquesa não está a ajudar!)

- Tu tens razão amor, se dependesse de mim eu ficaria o dia todo te amando - Porquê quando ele fala a palavra amor eu fico trêmula?

- Sim. E o Senhor Omar deve estar a chegar. Podes falar com ele sobre as coisas que preciso?

- Claro! Eu peço a ele que traga a pílula, os contraceptivo posso trazer de Londres.

- Eu prefiro que ele compre aqui também se você não se importar ... Eu preciso deles para controlar o meu período também. Tem estado desgovernado.

- Está bem linda, vou ligar-lhe agora, assim ele já passa na farmácia antes de ca vir.

- Obrigada amor. - Eu pensava que seria estranho voltar a apaixornar-me, mas com o Hakim é tudo tão espontâneo e autêntico que chama-lo amor pareceu-me tão certo ontem que não importo-me por ser um pouco cedo para faze-lo. Ficamos algum tempo namorando, entre beijos e carícias e quando a hora chegou ele teve de ir.

- Não saia porta à fora por nada! Não gosto de ir pra tão longe sabendo da obsessão do Abul por você. - diz apreensivo

- Eu não vou Hakim, mas tu percebes como é difícil para alguém que nasceu livre não percebes??

- Sim amor. Eu volto para tirar-te daqui! Agora preciso ir.

- Está bem lindo, faça uma boa viagem sim. - Nos abraçamos e ele sai pela porta fora.

Muitas das vezes pensamos que somos nós quem escrevemos cada passo da nossa história, mas aí vem o destino e dá-nos uma rasteira. Eu estava feliz com a minha filha, pronta para vivermos mais uma aventura. Mais uma porque desde que a Ayanna nasceu eu tenho vivido uma aventura com ela, sempre foi eu e ela contra o mundo.

Ter sido sequestrada foi prova de que não podemos ter nada como garantido nessa vida, eu descobri isso da pior maneira possível. Vivi horrores naquele lugar, e tinha quase me entregue ao desespero de tornar-me o pior ser humano. Mas aí apareceu um anjo da guarda, que se arriscou por mim, deu-me a mão e fez de tudo para tirar-me de lá. Eu me apaixonei pelo meu salvador e o melhor de tudo é que é recíproco, eu tive de passar por tudo isso para o Hakim encontrar-me e eu apaixonar-me por ele. E é tão intenso, é quase como a força da natureza, tão avassalador... Não quero perde-lo.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora