Quanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...
" Minha'lma, de sonhar-te, anda perdida. Meus olhos andam cegos de te ver! Não es sequer a razão do meu viver. Pois que tu es já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida!
Tudo no mundo é fragil, tudo passa... Quando me dizem isso, toda a graça Duma boca divina fala em mim
E, olhos postos em ti, digo de rastros: Ah! podem voar mundos, morrer astros. Que tu es como o Senhor: Princípio e o fim"
Florbela Espanca
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- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -
- Hakim... - olhei para a minha mulher que chamava por mim, tinhamos chegado ao apartamento em meia hora. Elas estavam a terminar de colocar a mesa do jantar e eu fiquei com a missão de escolher um filme que fosse de acordo com a idade da Ayanna. Escolhi a Idade da Pedra III. Mas fiz tudo isso no automático, era suposto ser um dia alegre, mas a atitude da minha mãe com a Luana deixou-me apreensivo. - Hakim?? - Ela volta a chamar.
- Sim am... Luana
- Estava a chamar-te faz tempo - ela fica me olhando a espera de uma resposta
- Desculpa Lú... Mas diz-me, o que se passa?
- Estava a chamar-te para nos sentarmos pra jantar. - fala num tom calmo.
Levantei-me, fui lavar as mãos ao banheiro, quando voltei encontrei ela e a filha falando sobre a angariação de fundos. A minha mãe conseguiu ganhar o coração da Ayanna, ela tecia vários elogios sobre como a mais velha a tratou. A Luana não fazia esforço nenhum para esconder o seu cepticismo, não a podia culpar afinal até a bem pouco tempo encontrava-me um pouco aborrecido com ela também.
Depois do jantar fomos nos sentar na sala, a Ayanna sempre preferia ficar no tapete. Meia hora depois estava jogada dormindo. A mãe levantou-se para a levar mas não aguentava com o peso, a situação era a seguinte: a Ayanna havia crescido (pouco) no tempo em que a Luana esteve em cativo e a Luana estava magra. Mesmo depois de um mês livre não conseguia recuperar o peso, e por ter perdido alguns meses do crescimento da filha ela tentava de alguma forma repor, ou compensar o facto de não ter estado presente.
Quando ela contou-me como se sentia lamentei muito por ela achar que tem culpa de tudo o que aconteceu. Hoje ia tentar fazer com que ela aceitasse a minha oferta de se consultar com o meu psicólogo.