Capítulo 13

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" Pertenço-te
Até ao fim da madrugada
Do alto dos fortes ramos de salgueiro
Estou apaixonada, devotada a ti

Pertenço-te
Como as limpidas águas de um puro riacho campreste
Apaixonada, vislumbrei-te
Entre as colinas e a neblina.

Pertenço-te
Como o trinar das aves..."

Capítulo não revisado, pode conter erros.

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- Por Luana Tavares -

Quando acordei, ainda estava claro. Não fazia ideia de quanto tempo tinha estado a dormir, expreguicei-me sem levantar da cama.

Tinha dúvidas que ele fosse voltar depois de eu ter gritado com ele, não tinha nenhuma vontande de levantar-me. Olhei pro lado da porta encontrei uma pequena mesa com lanche.

Havia quase tudo, pão de leite, chá, café, salada de frutas, leite, croissants... Já devia ter passado da hora do almoço, não havia um único aparelho eletrônico nesse quarto eu estava literalmente perdida no " tempo e no espaço "

- Pensei que fosses passar a tarde toda dormindo! — ele fala com a voz acirrada. Quase enfartei quando o vi proximo a janela. Levantei com a mão no coração e a respiração entrecortada olhando pra ele com olhos arregalados tinha reparado que já não usava a mesma roupa, parecia um actor de filmes de acção estava vestido todo de preto calças, camisola com gola alta, jaqueta de napa, e botas pretas.

- TU QUERES matar-me de susto????- Começo com um agudo mas fui baixando o tom para que nenhum segurança ouvisse. Volto a perguntar, mas agora sussurrando - Queres matar-me? — ele está a rir? Esse homem. — Tu estás a rir?- ficamos nos olhando e ele continuava rindo, após sentir novamente o sangue a circular, voltei a respirar calmamente sempre nos encarando e ele permanecia rindo (idiota). A dada altura também comecei a rir com ele.

- Tens um sorriso lindo. É uma pena que não o mostres. - Ele fala ficando sério repentinamente.

- Não tenho motivos pra tal... - respondo desviando o rosto para outro lado qualquer

- Eu sei ... — Eu queria... - Falamos os dois juntos

- Tu primeiro. - Eu digo

- Eu queria pedir-te desculpas, não devia ter gritado contigo. Eu não sou muito bom a lidar com as situações quando estou aborrecido, tomar conhecimento de que têm privado-te de te alimentares deixou-me bastante aborrecido, não sabia a quem direcionar a minha raiva por isso quis sair daqui. Jamais gritaria pra você ou outra mulher qualquer sem motivos aparentes.

- Tudo bem Hakim, eu também fui rude contigo. Tenho estado fragilizada mas isso não justifica. Não devia ter combatido fogo com fogo.

- Eu sei que a Luana não o fez por mal, por isso nada me impediu de subornar uma das empregadas e pedir que deixasse esse lanche pra ti.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora