"...Meu coração está pleno
De uma dor indolente
E uma velha canção de
Ninar inglesa
Emerge da neblina
Do meu cérebro..."Fernando Pessoa
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
- Por Abul Rashid -
Num desses dias enganadores em que parecia que o caos tinha acalmado, a minha mãe irrompeu pelo Palácio, furiosa. Atirou a carteira para um canto e deixou-se cair em cima do sofá da sala de estar.
- Vocês duas, saiam!! - falou para a Aisha e a Tamara, olhei para as duas sem compreender o que deu na minha mãe
- Porque a senhora falou assim pra elas? - haviam dias em que a minha mãe tirava-me do sério, era extremamente arrogante e fria.
- O que você tem na cabeça? - fala ignorando a minha pergunta.
- Não sei do que a senhora fala, apenas não volte a se dirigir daquela maneira para às minhas esposas!
- Vais deixar de as ter se continuares a agir feito um menino mimado que o irmão tirou-lhe o brinquedo!
- Sobre o quê a senhora está falando? - Estou sem paciência para a aturar, nunca foi maternal comigo
- Vê se te calas e preste atenção no que te irei dizer! Tu vais esquecer àquela negrinha a qual achas que estás apaixonado mas que é só uma birra tua porque agora está com o seu irmão. Sempre tiveste inveja daquele bastardo, mas essa mulher você vai esquecer! Ou irás botar tudo a perder, tudo! Ou achas que eu não sei dos seus pequenos negócios ilegais? Achas que não sei que és um depravado que fica violentando mulheres? O seu irmão se colocar a boca no trombone tu irás ficar sem nada! Nada Abul... - levantou-se, pegou na bolsa fitou-me por alguns segundos com o olhar assassino - Você vai esquecer àquela mulher, vai parar de comprar e violentar garotas e... Se afaste do seu irmão! É o meu último aviso! - da mesma forma que chegou, saiu.
Depois da visita indesejada da minha mãe não consegui ficar no Palácio, fui ate ao armazém. Tinha cancelado a compra de garotas porque andava com a Interpol no meu pé me criando transtornos com os meus negócios ilegais, era frustrante.
O Hossein ficou mais de um mês em Calomanhengue e tinha um plano exequível.
Ligação on:
- Tudo pronto para pegar a amiga da Luana?
- Sim senhor, ela finalmente está sem seguranças. O namorado vive no outro lado da cidade e hoje tem um evento. Ela vai ficar sozinha em casa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Luana, a Vendida (Concluída)
ChickLitQuanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...