"A vida te envia pessoas conflitantes para te curar, para voce deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro"
Bert Hellinger
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -
O meu coração estava disparado, quando voltei a subir no carro sem consciência alguma do que estava a fazer, naquela altura tinha ligado o modo automático do agente secreto.
Tinha os nervos a flor da pele, estava a ser consumido por um desespero descomunal. Fui directo para o armazém, era o único lugar longe o suficiente para o Abul esconder a Luana.
Estava deserto, procurei por todos os compartimentos daquele armazém e não havia rastros do Abul. Nem sequer haviam seguranças. Fiquei uma hora dentro do armazém à espera que eles aparecessem, não estava ali a fazer nada, calquei cada centímetro do chão daquele corredor na infinidade de voltas que dei à espera de ouvir algum barulho que denunciasse a chegada deles, em momento algum parei de pensar na angustia que ela devia estar a sentir (porque eu estava angustiado).
Encostei-me à parede e escorreguei até me sentar no chão completamente exausto, desesperado, não deixava de me lembrar das palavras dela "Enquanto eu estiver aqui, nunca estarei segura. Não estarei segura em lugar nenhum enquanto o Abul estiver em meu encalce ".
Ela estava certa, eu falhei Luana, me perdoa. Tinha a certeza que tinha tudo controlado, estava errado Luana.
Levantei-me sem coordenação motora alguma que quase voltei ao chão, segurando pelas paredes como alguém que tivesse perdido a visão (controle-se Hakim, a tua mulher precisa de ti, agora mais do que nunca, pensa).
Concentrei-me e fui correndo para o carro, dirigi até a mansão. Se havia algum lugar onde poderia obter respostas seria na mansão, com a Sara.
Estavam os seguranças habituais, três no portão e dois na parte de frente da casa. Subi as escadarias apressadamente e começo chamando por ela já no all de entrada.
- SARA... SARA.... SARA...
- Menino Hakim que gritaria toda é essa? - Ela vem descendo e eu a seguro pelo braço para irmos a um canto afastado da porta.
- Sara onde está o meu irmão? - A pergunto
- Menino Hakim por favor fale baixo! Alguém o pode ouvir! - Ela fala baixo para que ninguém ouça.
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Luana, a Vendida (Concluída)
ChickLitQuanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...