"...Mesmo quando não
É bonita ou perfeita
Mesmo quando é mais
Real do que gostariamos
Que fosse. A nossa história
É o que teremos sempre.
É algo que devemos
Assumir como nosso..."Michelle Obama
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -
Desde a minha adolescência, acreditava ser importante erguer a voz contra rufias, ainda que não devêssemos descer ao nível deles. Eu estava a enfrentar o maior rufia de todos, um homem que entre outras coisas estuprava, agredia e assassinava mulheres.
Esse homem era meu irmão, alguém que sempre teve o meu apoio, eu fiz de tudo para que ele se sentisse amado e protegido, eu amei o meu irmão e ele nesse exato momento tem a minha vida com ele.
Nunca o irei perdoar. Era tanto azar, uma situação aberrante e assustadora que eu estava tendo com a Luana, por Deus ela está grávida!
Desci do meu quarto, pedi que a minha mãe cuidasse da Ayanna. Fui com o Paull até ao hospital, o Cristian havia acordado mas não podia fazer esforço, o médico autorizou que eu entrasse.
- Cristian... - estava demasiado fraco pra falar, o Dr. Disse que ora está consciente, ora inconsciente. Apontou para o casaco que estava na cadeira, tinha um saco com as suas roupas.
- A... Abre - falou com a mão direccionada no saco.
Abri, não havia nada de especial. Fiquei olhando pra ele, preocupado que estivesse com alguma sequela depois de ter caído com o tiro.
- Te... te... telefones - murmura
Procuro nos bolsos pelo telefone e encontro dois, o dele e o da Luana. Não tinha bateria. Saiu do quarto e peço na recepção um carregador de androide, o enfermeiro logo apareceu com o carregador, eu tinha as mãos trêmulas.
Liguei o telemóvel e não vi nada fora do normal, tinha os registros das chamadas minhas, da minha mãe e antes dessas da amiga. Fui para as mensagens, a última mensagem da Katiana chamou-me atenção " Não me aborrece caralho! Sai da merda desse consultório! Não me teste sua vadia de merda!". Era impossível ela falar pra Luana nesses termos, quando abri a conversa toda tive a prova de que o meu irmão a tinha, usou a amiga para atrai-la e estão aqui?? Mas aqui onde? O vídeo tem pouca resolução e não consigo ver quase nada para além da Katiana amarrada.
Fui para Cavil Joalheria, se fosse pra casa ia dar em doido. Liguei para o James a pedir que rastreasse a localização do telemóvel da Katiana, pese embora podia ser um tiro no escuro precisava tentar (ela sabia que a ia procurar, por isso deixou o telemóvel com o Cristian). Eu vou encontrar você Luana. Nem que seja a última coisa que eu faça.
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Luana, a Vendida (Concluída)
ChickLitQuanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...