Capítulo 44

361 67 67
                                    

"...Mesmo quando não
É bonita ou perfeita
Mesmo quando é mais
Real do que gostariamos
Que fosse. A nossa história
É o que teremos sempre.
É algo que devemos
Assumir como nosso..."

Michelle Obama

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

Desde a minha adolescência, acreditava ser importante erguer a voz contra rufias, ainda que não devêssemos descer ao nível deles. Eu estava a enfrentar o maior rufia de todos, um homem que entre outras coisas estuprava, agredia e assassinava mulheres.

Esse homem era meu irmão, alguém que sempre teve o meu apoio, eu fiz de tudo para que ele se sentisse amado e protegido, eu amei o meu irmão e ele nesse exato momento tem a minha vida com ele.

Nunca o irei perdoar. Era tanto azar, uma situação aberrante e assustadora que eu estava tendo com a Luana, por Deus ela está grávida!

Desci do meu quarto, pedi que a minha mãe cuidasse da Ayanna. Fui com o Paull até ao hospital, o Cristian havia acordado mas não podia fazer esforço, o médico autorizou que eu entrasse.

- Cristian... - estava demasiado fraco pra falar, o Dr. Disse que ora está consciente, ora inconsciente. Apontou para o casaco que estava na cadeira, tinha um saco com as suas roupas.

- A... Abre - falou com a mão direccionada no saco.

Abri, não havia nada de especial. Fiquei olhando pra ele, preocupado que estivesse com alguma sequela depois de ter caído com o tiro.

- Te... te... telefones - murmura

Procuro nos bolsos pelo telefone e encontro dois, o dele e o da Luana. Não tinha bateria. Saiu do quarto e peço na recepção um carregador de androide, o enfermeiro logo apareceu com o carregador, eu tinha as mãos trêmulas.

Liguei o telemóvel e não vi nada fora do normal, tinha os registros das chamadas minhas, da minha mãe e antes dessas da amiga. Fui para as mensagens, a última mensagem da Katiana chamou-me atenção " Não me aborrece caralho! Sai da merda desse consultório! Não me teste sua vadia de merda!". Era impossível ela falar pra Luana nesses termos, quando abri a conversa toda tive a prova de que o meu irmão a tinha, usou a amiga para atrai-la e estão aqui?? Mas aqui onde? O vídeo tem pouca resolução e não consigo ver quase nada para além da Katiana amarrada.

Fui para Cavil Joalheria, se fosse pra casa ia dar em doido. Liguei para o James a pedir que rastreasse a localização do telemóvel da Katiana, pese embora podia ser um tiro no escuro precisava tentar (ela sabia que a ia procurar, por isso deixou o telemóvel com o Cristian). Eu vou encontrar você Luana. Nem que seja a última coisa que eu faça.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora