Capítulo 17

661 106 72
                                    

" Para os que são livres
De todas as coisas cujos ciclos se repetem
Uma e outra vez, nenhuma é mais ardente do que o Sol
Olho o espelho das tuas mãos
Que não voltarão jamais.
E sobre a terra, onde brotou inocente,
Digo-o à papoila escarlate.
Ó papoila, estou tão apaixonada
Que não suporto um instante sem ti.
Olha pra mim,
Para que eu leia em ti
O pensamento inacabado de uma ave em voo.
Aproximas-te dos confins dos céus
E eu passo a mão pela fronte
E fixo a tua imagem fugidia no espelho.
O espelho que fala-me de ti".

Camélia Entekhabifard

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

Atenção minhas pipoquinhas, o capítulo tem hot 🔥🔥🔥

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Atenção minhas pipoquinhas, o capítulo tem hot 🔥🔥🔥.

- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

Passavam 15 dias que estávamos procurando pela Luana, segundo o meu irmão "era necessário encontrá-la ou o seu pai iria começar uma guerra connosco" pra mim, contou-me que ela havia sido sequestrada pelos mexicanos e que a iam matar (creio que naquele pequeno cérebro perturbado dele acreditava realmente que ela tinha sido sequestrada).

Eu participei nas buscas, foram 3 dias sem dormir eu sentia-me exausto! Descobri que o meu irmão tem algum tipo de sentimentos distorcidos ou obsessão por ela.

Fiquei um pouco incomodado com essa descoberta. Passei o dia a explicar-lhe que teria de ausentar-me por uns dias, eu queria ver a Luana e não sabia porque estava tão inquieto e irritadiço! Inventei que ia encontrar-me com o meu contacto, ele ficou empolgado e quis ir junto.

Fiz-lhe perceber os riscos que corria e que ninguém podia saber do seu envolvimento. Estava farto de o ter de aturar já tínhamos falado sobre isso e ele fica fazendo-me repetir como se fosse um disco riscado (como passei anos e nunca vi esse lado do Abul? Ou será que estou assim por já não o ver com os mesmos olhos?). Sinto-me frustrado preciso sair daqui por pelo menos alguns dias.

Agarrei no telemóvel. Seis chamadas não atendidas e uma mensagem de voz. Escutei hesitante a mensagem. Era a minha mãe (lá estava eu outra vez a deixando para o segundo plano).

- Acho que tens de aprender a responder as mensagens que mando-te Henry se dizes que me vais ligar deverias o fazer eu sou sua mãe moleque!"

Fiz a ligação bem receoso, mas quando a ouvi do outro lado parecia-me calma. Depois de alguns pedidos de desculpas disse que a amava e saí, rumo à Mesaieed.

Estava ansioso por voltar a ve-la. Não dormia bem e não pensava em ninguém se não nela, recriminei-me por isso já nem pensava na Gianna ou sequer sentia àquela angústia que sentia ao pensar na Gianna.

Tinha os sentimentos alterados e não gostava disso, por isso estou fazendo essa viagem com o intuito de acabar com esses disparates. Eu estava assim por preocupar-me com ela e era só! Na minha vida não havia mais lugar para esse tipo de pensamentos ou sentimentos.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora