Capítulo 12

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"As espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais inteligentes, mas sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças".

Charles Darwin

Capítulo não revisado. Pode conter erros.

- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

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- Por Henry Cristiano Cavil (Hakim) -

Eu estava completamente transtornado, nada nem ninguém havia preparado-me para um momento como esse (sabem quando recebemos a notícia que perdemos alguém?)

Era assim que eu sentia-me como se tivesse perdido o meu irmão esse homem que fez todas àquelas atrocidades não podia ser o meu irmão mais novo, também podia ter duvidado da palavra dela mas eu já vim pra'aqui demasiadas vezes resolver problemas do Abul ou porque tentou forçar uma mulher, ou porque bateu outra mulher.

O facto de um cartel estar em seu encalce é prova mais do que suficiente de que ela está dizer a verdade.

Continuava a ouvir a voz da Luana "ele estuprou-me, vezes sem contar. Mandou-me engolir o gozo dele, não o fiz ele bateu-me no rosto"
Sentia novamente um nó na garganta e o estômago as voltas. Estava com raiva do Abul (eu queria mata-lo) e de mim mesmo por nunca ter desconfiado desse comportamento errático dele.

Era um turbilhão de emoções e pensamentos que se apoderavam de mim, como um computador que estava com um erro informático incontroláveis daqueles que fazem surgir montes de janelas umas atrás das outras no ecrã do computador.

Queria confronta-lo, queria dar a surra que nunca apanhou quando criança, queria colocar homens a fazerem a mesma coisa que ele fez à Luana. Mas não podia fazer isso ou estaria a colocar tudo a perder, eu tinha assuntos por resolver com ele e mais importante eu precisava ajudar a Luana.

Depois de dois anos, esta era a segunda noite que passava sem ter sonhos com a Gianna (nem mesmo pensei nela, não quero esquece-la, ela representava tudo de melhor que havia em mim).

A primeira noite foi quando conheci a Luana (estava demasiado preocupado com ela, é justificável). E a noite de hoje que passei em claro, decidi continuar a fingir que não importo-me com as coisas de errado que o Abul faz, continuarei a tratar com descaso a Luana até conseguir tira-la daqui sem ele perceber que ela recebeu a minha ajuda.

É arriscado mas é o melhor plano que tenho até agora.

Tomei um banho demorado, sentia-me sujo por ser irmão de um predador. Fui ao closet procurei por uma roupa descontraída (calças branca de linho, camisa da mesma cor e tênis azul).

Era sábado e lá fora o clima estava perfeito, o que destoava com o clima que estava aqui dentro. Ao descer para o pequeno-almoço vi os seguranças dessa casa todos em alerta alguns até pareciam amedrontados (sei ler linguagem corporal, tive de aprender, com os mafiosos era uma questão de vida ou morte) fiz a minha refeição em silêncio e sozinho, nem mesmo a Sara apareceu, faço uma nota mental (depois de falar com o Abul irei procurar pela Luana).

Luana, a Vendida (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora