"O amor é uma companhia
Já não sei andar só pelos caminhos
Porque já não posso andar só
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa e ver menos
E ao mesmo tempo gostar de ir vendo tudo, mesmo a ausência dele é uma coisa que está comigo, e eu gosto tanto dele que não sei com
O desejar ..."Alberto Caeiro
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
- Por Luana Tavares -
Depois de jogar muita conversa fora as três após ao almoço, fui ajudar a minha filha a desfazer a mala e arrumar tudo. Fiquei olhando pra ela tentando captar cada detalhe mínimo que ela possuía.
- O que foi mãe?
- Nada meu amor, é só a sua mãe querendo te gravar... - ela se senta no meu colo, e deita a cabeça na curva do meu pescoço.
- Quando fiquei doente mãe, eu pensava que nunca mais ia ver você... - ela fala baixinho como se não quisesse que eu escutasse.
- Eu senti tudo aqui no meu peito... - peguei a sua mãozinha e coloquei no lado esquerdo do meu peito, para que ela sentisse - consegues sentir? - ela murmura um "sim" - É o meu coração que voltou a bater normalmente por você meu Sol, tu es a minha vida. Tudo que sou hoje é graças a você meu bebé lindo. Ela fechou os olhos e eu fiquei cantando uma canção de ninar que eu sempre cantava pra ela antes de dormir.
"Lá vão tantos anos que eu parti chorando, deste o meu saudoso carinho solar, vão à vinte à trinta que eu não sei já quantos, minha mãe amo que me deu o peito, canta-me cantigas de chorar dormir, canta-me cantigas de dormir sonhar. Gozo de firmeza admirada, gozo de firmeza admirada, adeus, adeus coração. Adeus adeus coração"
Ela sempre acabava adormecendo com essa canção. Eu a amo tanto que não sei explicar, a coloquei confortavelmente na cama e fui atrás da Katiana.
Não ia passar de hoje a nossa conversa. Eu sinto-me muito sortuda e agradecida por tudo o que ela sempre fez e faz por mim, mas isso de ela tentar mandar em mim e implicar com o Hakim só porque sim, termina agora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Luana, a Vendida (Concluída)
ChickLitQuanto de nós é exigido na vida? De certeza que será bastante. Até que ponto seríamos resistentes? Qual é realmente a nossa missão de vida, o nosso propósito? Qual era o nosso limite? O que resta no fim de tudo? O mundo pode ser cruel, arbitrário, b...