Capítulo 47

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O dia havia começado cedo para Luísa, eram quatro da manhã e ela já estava mais do que acordada. O 5º mês de gestação estava acabando com ela, a dificuldade para encontrar uma posição confortável para dormir era gigante.

— Amor? — Marcelo resmunga de olhos fechados a virando para ele.

— Oi. — Luisa responde abrindo os olhos.

— Tá com dor?

— Não.

— O que você tem? Não parou quieta um segundo sequer essa noite.

— Estou bem, só tá difícil achar uma posição legal aqui. Me abraça? — Ela pede manhosa e ele assente abrindo os olhos. Ele a puxa para mais perto, encaixa seus corpos e beija a ponta do seu nariz, colando suas testas em seguida. — Estou sem sono.

— Eu também. Vamos conversar. — Marcelo se senta na cama e coloca a cabeça de Luisa deitada em seu colo.

— Que dia é hoje? — Ela pergunta numa voz rouca.

— Sexta feira.

— Hummm, isso significa que você não trabalha hoje? — Luisa pergunta com um sorrisinho acariciando a barba dele.

— Sim, e hoje a minha mãe quer buscar a Liv pra ficar com ela até amanhã, já que domingo a gente viaja. — Marcelo informa, domingo era aniversário de Olivia e eles iriam para a praia.

— Tudo bem. E se a gente saísse hoje? Sei lá, queria passar o dia juntinho de você mas de uma forma diferente.

— Eu já pensei em tudo, ok? Vou te levar em um lugar que você vai adorar. — Ele fala sorrindo levantando a mulher para que ela se encaixasse em seu colo.

— Onde?

— Não vou falar. — Ele aproxima as suas bocas.

— Marcelo, eu já te disse que eu odeio surpresas. — Ela fala brava se afastando e ele sorri.

— E eu já te disse que é exatamente por isso que eu amo fazê-las. — Ela bufa e ele cola seus lábios em um beijo excitante.

— Pode me levar a qualquer lugar, desde que não seja um motel. Porra, aquele que a gente foi que era no meio da estrada me dá até calafrios. — Luisa fala sorrindo se lembrando da adolescência deles, ela sempre odiou motéis e eles foram umas duas vezes só. Achava meio sem sentido e desconfortável.

— Eu prometo que vou te levar em lugar em que você se sinta bem.

— Obrigada meu amor, mas eu não nego que ia amar se você me comesse da forma que fez quando fomos àquele motel barato. — Luisa sussurra no ouvido dele mordendo o lábio inferior e ele inclina a cabeça para trás, provavelmente se lembrando daquele dia.

— Pode ter certeza que eu vou fazer muito melhor. — Ele fala enfiando a mão por dentro da sua blusa e acariciando seus seios.

— Ah, podemos ir de uma vez? — Ela fala ofegante, estava extremamente excitada apenas com aquele toque.

— Hoje você acordou bem safada, hein? — Ele fala com um sorrisinho divertido, adorava ver aquele lado da mulher.

— São os hormônios.

— Sei. — Ele fala com a brincadeira da mulher, não tinha merda nenhuma de hormônio. Eles simplesmente não conseguiriam acabar com aquele amor acumulado que tinham dentro de si nunca, e descontavam tudo no prazer. Seria assim para sempre. — Saímos daqui na hora do almoço, ok? — Ele fala apertando seu seio esquerdo fazendo-a fechar os olhos para se conter.

— Ok, mas até lá podemos fazer alguma coisa, você não acha? A hora está demorando passar. — Ela o olha com intensidade e ele assente.

— Tudo o que você quiser.

— É uma pena eu estar grávida e não poder fazer tudo o que eu quero. — Luisa fala acariciando o peito nu do seu noivo. Ela já podia sentir a sua ereção.

— Deixa comigo. Hoje eu vou te dar mais prazer do que jamais dei.

— Então comece de uma vez. — Ela sussurra e ele, ainda com as mãos em seus seios, sela seus lábios e a deita na cama.

Luisa fecha os olhos enquanto Marcelo faz uma trilha de beijos, desde a sua boca até a sua intimidade coberta pela calcinha. Ele deixa um beijo ali e a arrasta para o lado, introduzindo seus dedos dentro dela. Os movimentos circulares, que ele sabia que eram os favoritos da mulher, começam devagar e se tornam mais intensos a medida em que seus gemidos aumentam.

Em questão de segundos ele rasga a calcinha dela e sua boca toma o lugar de seus dedos. Luisa acariciava seus cabelos o incentivando a ir mais fundo.

— Olhar para você de roupa está me matando. — Marcelo fala parando o ato para tirar a blusa que ela usava. Antes de ele voltar a dedicar sua atenção à parte de baixo, Luisa cola sua boca na dele com urgência e morde com força seu lábio inferior, ao mesmo tempo que adentra suas mãos à cueca dele.

Luisa olha para o relógio que se aproximava das cinco da manhã e inverte as posições, ficando por cima.

— Ei, assim não vale! — Marcelo finge estar desapontado.

— Agora sou eu quem mando, mais tarde eu deixo você fazer o que quiser comigo. — Ela fala se sentando e ele assente. — Senta.

— Que?

— Fica sentado. — Ela ordena e ele obedece revirando os olhos. Sem delongas ela se senta no colo dele e os encaixa, rebolando devagar para o deixar ainda mais excitado.

— Eu amo quando você faz isso. — Ele fala puxando seus cabelos com força para trás e beijando todo o seu pescoço.

— Eu vou... — Ela fala ofegante e se assusta quando Marcelo a tira de cima dele, porra, bem naquela hora? — Por que você fez is... — Ela pergunta mas antes de terminar a frase sente o homem abrir suas pernas e introduzir sua língua ali. Luísa não sabia se ficava brava ou ainda mais excitada.

Depois de liberar o seu prazer na boca dele, ele se afasta e sorri satisfeito.

— Desculpa, eu não me aguentei. — Luísa assente maliciosa e leva as mãos até o membro dele, começando a o masturbar. Sua língua quente o contornava e o dava mais atenção do que nunca.

Depois de um longo tempo amando e dando prazer um ao outro, eles tomam um banho repleto de carícias e mãos bobas, voltam para o quarto e se deitam lado a lado, extremamente cansados.

— Fiz a hora passar para você? — Marcelo pergunta abraçando o corpo nu da mulher.

— Da melhor forma possível. — Luisa sorri e o beija calmamente.

Por mais que estivessem cansados, sempre ansiavam por mais. Aquele dia prometia.

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⏰ Última atualização: Dec 30, 2021 ⏰

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