Capitulo 34

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Eu ainda estou toda boba que o capítulo anterior teve quase 300 comentários. Vocês não fazem ideia de como isso me deixou feliz. Eu espero que esse também chegue a 300 comentários e se chegar talvez eu recompense vocês 🤭
 

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Esse capítulo está bem grandinho..

Ah, vou deixar um espacinho no final pra vocês deixarem o número de vocês pra eu criar o grupo no wpp.

                                  BOA LEITURA!!




Sábado. Eu me remexia de maneira nervosa ao lado de minha mãe em frente a porta da casa de Carina aguardando que ela a abrisse.

Eu poderia entrar diretamente, mas achei que seria mais educado assim, pois dessa vez eu não estava invadindo sua casa e sim era convidada para o almoço.

Respirei fundo.

-Calma, Maya . Parece que nunca viu a garota antes - resmungou mamãe.

A encarei.

-Eu não sei qual é o problema do meu sistema nervoso, mama, mas ele não funciona direito quando o assunto é Carina Deluca.

Ela soltou um risinho.

-Fico feliz por isso, filha.

Antes que eu pudesse responder, o som da porta abrindo se fez ouvir e prendi a respiração em um gesto automático, virando para frente.

Ela estava linda. Talvez eu sempre dissesse isso, mas Carina era dotada de uma beleza que atravessa todas as definições de beleza e as transformam em pó. Ela não era só bonita, era genialmente linda. Linda em sua camiseta largada de cor azul marinho e em seu short jeans claro. Linda em seus cabelos bagunçados presos em um coque. Linda em seu rosto ruborizado e no sorriso que abriu ao nos ver a sua frente. Linda no jeito que mudava o peso do corpo do lado direito para o esquerdo. Linda em seus grandes olhos perigosamente castanhos que me sugavam a alma. Linda em como ainda - apesar de tudo o que a fizera crescer - transpirava uma inocência boba e simples.

-Oi, May - meu nome em sua voz saiu como um silvo e minhas pernas atingiram a consistência de uma gelatina.

-Oi - minha voz quase não saiu.

Ela se voltou para minha mãe e sorriu.

-Oi, senhora Bishop. Como está? Entrem - abriu espaço para que entrassemos.

-Estou bem, minha filha - disse mamãe, tomando a frente e entrando enquanto eu era parada por Carina, que pousou as mãos sobre meus ombros e se aproximou, corada.

-Como você está? - ela perguntou e por um instante era como se não fosse eu quem tivesse que me preocupar ao invés dela.

-Como você está? - rebati, a vendo encolher os ombros.

-Bem - foi o que disse antes de me deixar um beijo no rosto e se afastar, me deixando entrar.

-Maya! - eu conhecia muito bem esse gritinho. Apenas um ser humano tinha a capacidade de esticar cada letra de meu nome daquele jeito, e ele bateu contra minhas pernas no segundo seguinte.

Olhei para baixo, a encontrando erguendo o rosto para mim com seu sorriso cheio de covinhas e dentes minúsculos enquanto eu a segurava pelos ombros. A coisinha esticou os braços e a puxei para meu colo em um gesto tão assustadoramente natural quanto seus bracinhos passando em torno de meu pescoço.

-Até parece que não me viu ontem mesmo - ri, caminhando para mais adentro da casa com ela no colo.

-Fazer o que, ela gosta de você - Carina deu de ombros.

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