Capitulo 53

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Boa leitura!!!






Sendo acordada como de hábito pelo despertador, de início não me atentei que algo pudesse estar diferente.

Tudo bem, estiquei a mão pela cama e não senti Carina ao meu lado, então havia a possibilidade de estar em minha casa ou dela já ter levantado para arrumar a cria para ir a escola e preparar o café da manhã.

Aspirei o ar lentamente e senti seu perfume. Sim, eu estava em seu quarto.

Apurei os ouvidos a fim de escutar os barulhos dela e do trequinho pela casa, mas não ouvi nada.

Franzi o cenho, confusa, e finalmente abri os olhos, me dando conta de que estava sim em seu quarto e sozinha. Peguei o celular e olhei as horas, percebendo que o despertador havia tocado mais cedo.

Mas claro, eu tinha que levar a coisinha na escola...

Sentei de súbito, de repente tudo voltando a cabeça.

Eu, Maya Bishop, estava sozinha tomando de conta de Dahlia Deluca .

Senti vertigem por ter levantado muito rápido e deixei o corpo cair na cama novamente.

Suspirei. Não tinha muito tempo. Precisava acordar a criança, a arrumar, preparar o café da manhã...

Respirei fundo e me levantei.

Certo, Maya, você consegue. É só mais um dia.

Caminhei para fora do quarto de Carina em direção ao dela, entrei e a observei na cama. Dormia completamente embolada na coberta roxa, os cabelos espalhados pelo travesseiro, as pernas jogadas de qualquer jeito.

Me aproximei e sentei na beirada do colchão, correndo os dedos pelos fios sobre seu rosto amassado.

-Ei, acorde - chamei - está na hora de levantar.

A menina gemeu, apertando os olhos e os lábios fechados, agarrou minha mão em um abraço e virou para o lado. Isso me fez rir.

-Vamos, preguiçosa.

-Não, mamãe. Não quero - choramingou, ainda de olhos fechados.

Ri de sua confusão.

-É a Maya - a avisei - e se você levantar agora eu faço panquecas para o café da manhã.

Ela abriu os olhos de súbito. Bingo!

-Cadê a mama? - perguntou, parecendo se dar conta de que realmente era eu ali e não sua mãe.

-Ainda não voltou. Vai querer as panquecas ou não?

-Quero! - exclamou, já se sentando.

Levantei.

-Vamos - a puxei da cama, a colocando em pé no chão.

Fomos escovar os dentes, em seguida a deixei sentada a mesa enquanto fazia as panquecas.

-Por que a mama não volta logo? - perguntou a certa altura, fugindo do próprio assunto sobre focas.

-Porque ela está trabalhando bem longe. E tudo bem, porque eu vou cuidar de você e a gente vai se divertir muito.

Levei as panquecas para a mesa e a servi com uma, derramando um pouco de mel em cima mesmo sabendo que ela faria uma bagunça.

-E por que ela não pode trabalhar pertinho? - pareceu aborrecida ao perguntar.

-Porque ela tem um monte de lugar para trabalhar e às vezes um lugar longe precisa que ela vá olhar se está tudo bem. É como quando você a chama e ela está na sala e você no quarto. Ela sempre vai ver o que você quer, não é mesmo?

With All My HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora