Capitulo 38

1.4K 153 601
                                    


NOTAS FINAIS


Enganei as meninas do grupo dizendo que não postaria hoje 😬

BOA LEITURA E COMENTEM MUITOOOOOOOOO

___________________________________


Minha semana foi horrível.

Quase não falei com Carina, sentia falta daquela coisinha minúscula que era sua filha, Victoria insistia que eu deveria olhar a caixa e ele, John Klingberg, estava em todo lugar.

Fiz de tudo para que não me reconhecesse. Quando me perguntou se nos conhecíamos de algum lugar, me fiz de burra e neguei.

"Claro que não" eu disse "eu me lembraria se tivesse conhecido você".

Por sorte, ele não ouviu quando sussurrei seu nome assim que o vi, então não tive meu esquema derrubado.

A verdade é que lembrar de John Klingberg era mergulhar em um passado vergonhoso. Eu era culpada demais do que aconteceu.

Suspirei e sacudi a cabeça para me livrar de meus pensamentos e prendi uma mecha de cabelo atrás da orelha antes de me encarar uma última vez no espelho e sair.

O dia estava agradável e bonito para aquela época do ano ao qual já era bastante fria, fazendo assim um tempo incomum para o fim de ano.

Inspirei o ar puro e caminhei para o parque, onde olhei ao redor buscando qualquer sinal de Carina e Dahlia próximas ao parquinho, até que a ouvi.

-Maya! - gritou, esticando, como sempre, cada sílaba de meu nome.

Um sorriso instantâneo se abriu em meu rosto e logo a coisinha entrou em meu campo de visão, correndo diretamente em minha direção.

Esperei que batesse contra minhas pernas, mas ela foi interceptada no meio do caminho e derrubada por um segundo par de pernas muito longas.

Essa não!

Dahlia começou a chorar pela queda e me apressei em alcança-la, chegando junto com sua mãe.

-Tudo bem, tudo bem - Carina sussurrou - vai passar. Veja, você já está bem.

Deixou alguns beijinhos sobre sua cabeça e aos poucos a menina foi se acalmando.

-Me desculpem, realmente não foi minha intenção machuca-la.

Ergui os olhos para o homem ao lado, de repente me sentindo furiosa. Abri a boca para xinga-lo, mas Carina foi mais rápida.

-Tudo bem - disse - mas deveria prestar mais atenção. É um parque, está cheio de crianças correndo.

-Eu entendo, apenas me distraí - olhou para mim - Maya Bishop , é um prazer encontra-la fora do trabalho.

-John Klingberg - cumprimentei de mau gosto.

Carina se levantou, ajudando a filha a se por em pé, e também me ergui, parando defensivamente a frente de Dahlia como se bloquear sua visão da razão de sua existência fosse a solução perfeita para o que quer que estivesse acontecendo naquela situação bizarra.

-Bom, tome mais cuidado na hora de deixar a menina correr por aí - ele disse - pode ter alguém distraído ou com intenções maldosas.

-Está sugerindo que a culpa foi nossa? - perguntei, ainda furiosa.

-Só estou sugerindo que tomem mais cuidado - ele disse, jogando o cabelo loiro perfeito para trás - aliás, ela é sua, Bishop?

Apertei as mãos em punho.

With All My HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora