⊱⋅ Capítulo Dois ⋅⊰

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"Senhor, Tu sabe o turbilhão
Que está dentro do meu coração
Sabe o quanto eu me esforço
Pra ninguém notar a minha dor
Porque eu sei que o remédio que eu preciso
Tá nas mãos do meu Senhor"
(Se Eu Pudesse, Misaías Oliveira)

"Senhor, Tu sabe o turbilhãoQue está dentro do meu coraçãoSabe o quanto eu me esforçoPra ninguém notar a minha dorPorque eu sei que o remédio que eu precisoTá nas mãos do meu Senhor"(Se Eu Pudesse, Misaías Oliveira)

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11 de março de 2020. Quarta-feira.

Acordei às seis horas da manhã, como de costume.

Li a Palavra do Senhor e orei, e me arrumei para ir ao trabalho em seguida.

Em janeiro daquele ano, ano seguinte ao do término do meu Ensino Médio, orei e procurei por um emprego. Logo, um irmão da igreja, por nome Hilquias, me chamara para trabalhar com ele. O mesmo era fotógrafo, e tinha um pequeno estúdio na frente de sua casa. Eu auxiliava no atendimento e em outros serviços muito recorridos, como o xérox.

E essa "facilidade" não agradava muito ao meu pai, mas eu sabia que o emprego era presente do Senhor para mim.

Naquela quarta-feira, irmão Hilquias não estava presente no estúdio. Passei todo o expediente organizando arquivos no computador e atendendo pessoas ao lado de sua esposa, Jully. Apesar de não sermos pessoas muito próximas, eu me sentia bem com eles. Eram muito afetuosos.

Como todos os dias, saí do trabalho às quatro horas da tarde.

Fui à minha casa, deixei minha mochila no quarto e tomei um banho para depois ir à pé até a casa de Taíse, como havia combinado que faria.

Já em frente ao portão cinza, toquei a campainha e aguardei que alguém viesse me atender. Dentro da garagem estava o carro preto do irmão Geazi, pai de Taíse. Ele já deveria ter chegado da faculdade onde ministrava aulas.

Um minuto depois, avistei Gael virando a esquina da rua. Estudante de uma escola integral a apenas duas ruas dali, saía de casa pela manhã e chegava sempre por volta daquele horário, 16h30.

Ele se aproximou da casa, com a testa brilhando de suor, e me cumprimentou.

— Oi, Thomas! — Ergueu a mão para acenar, o que retribuí. — Primeira vez que eu vim sozinho da escola! — acrescentou, orgulhoso.

— Sua mãe deixou? — perguntei, sabendo que a irmã Lidiane era um pouco protetora.

— Quase que não — respondeu ele. — Mas eu já estou grandinho.

Eu sorri.

— Está, sim.

— Está esperando a Tai?

O Escritor da História • Livro 01 | Duologia "O Escritor"Onde histórias criam vida. Descubra agora