⊱⋅ Capítulo Trinta e Dois ⋅⊰

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⊱⋅ SOLANGE ⋅⊰


“Quero ser prioridade outra vez
Quero ser exclusividade outra vez
Quero ver você chorando aqui
Totalmente dependente de Mim
Quero ter intimidade outra vez
Ser chamado de Amigo outra vez
Só Eu posso preencher o vazio que existe dentro de você”

(Quero Ser Prioridade, Angélica Azevedo).

Solange saiu da praça de alimentação, passou pela recepção e andor pelo corredor sem olhar para trás ou por quem passava

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Solange saiu da praça de alimentação, passou pela recepção e andor pelo corredor sem olhar para trás ou por quem passava. Estava determinada a tomar uma atitude o mais rápido possível.

Quanta falta o Senhor fazia ao seu coração. Quantos dias conseguira suportar a saudade de estar longe de Seu amparo e cuidado. Já estava na hora de retornar aos braços dEle, de onde jamais deveria ter saído.

Ao entrar no quarto 14, deparou-se com Ricardo. Esquecera-se que ele havia ficado ali, por isso teve um leve sobressalto.

Colocou os cabelos bagunçados atrás das orelhas, sentindo que aquele pequeno percurso em que apertara os passos até o quarto de Thomas, fizera com que seu coração batesse mais rápido que o normal. Ou talvez não fosse o físico em si, mas seu espiritual, entendendo que em breve estaria retornando ao seu lugar.

Ela pegou a bolsa de cima da cadeira em que estivera sentada, e iria apenas sair novamente, mas lembrou-se que Ricardo iria ficar ali. A situação tornava obrigatório que ela tivesse algum tipo de comunicação com o pai de seu filho.

Respirou fundo e olhou em sua direção. Ele a observava.

— Eu vou precisar sair — avisou.

— Ok — respondeu Ricardo.

Estaria ele de folga? Ela não sabia, e nem perguntou. Apenas saiu pela porta do quarto, tendo seu carro como destino. Quando passou novamente pela recepção do terceiro andar, viu Geazi junto de seu filho mais novo, Gael. Esquecera-se deles também, e seria falta de educação não avisá-los de sua saída.

— Geazi? — Solange se aproximou.

O homem de cabelos castanhos e lisos levantou os olhos da revista culinária que lia com o filho.

— Oi, Solange — respondeu. — Aconteceu alguma coisa?

— Nada ruim, mas preciso sair. A Taíse ficou na praça de alimentação.

— Vou levar a revista pra ela, pai. — Gael se levantou do sofá estofado com a revista em mãos e adentrou correndo a porta ao lado da recepção.

O Escritor da História • Livro 01 | Duologia "O Escritor"Onde histórias criam vida. Descubra agora