⊱⋅ Capítulo Sessenta e Um ⋅⊰

522 83 476
                                    

⊱⋅ Taíse ⋅⊰

“Eu nunca vou cansar de te ouvir
Estarei sempre pronto quando precisar de mim
Eu nunca abandonei um filho meu
Não esqueça: sou teu Pai, Eu sou teu Deus
[...]
Eu te ouço
Sou o Dono do universo, mas te ouço”
(Ele me Ouve, Leandro Borges e Sophia Vitória)

]Eu te ouçoSou o Dono do universo, mas te ouço”(Ele me Ouve, Leandro Borges e Sophia Vitória)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

10 de outubro de 2020. Sábado.

TOM IRIA TER ALTA!

Gregory e seu Demas foram embora logo no dia seguinte ao que vieram, pois os dois precisavam voltar aos seus afazeres. Seu Ricardo estava num emprego fixo, em outra montadora — ele praticamente tinha um relacionamento sério com esse ramo —, assim como dona Solange pela manhã, e nas tardes de terça, quinta e sábado. Por isso, era eu quem fazia companhia a Tom, junto com seu Demétrius.

Mais de duas semanas se passaram, em que Tom precisou ficar em observação pelos médicos, fazendo exames diários e tendo os alimentos sólidos introduzidos à sua rotina lentamente. Também fazia fisioterapia com George todos os dias — frequência que diminuiria para uma vez na semana, já que ELE IRIA TER ALTA!

Eu mal me aguentava parada de tanta empolgação pulsando em cada centímetro do meu corpo.

Estava andando de um lado para o outro do lado de fora do quarto 14, esperando que meu melhor amigo terminasse de se trocar. Dona Solange e seu Ricardo estavam no hospital para poder acompanhá-lo em sua saída, mas em alguns minutos a mulher precisaria ir à casa do idoso que cuidava.

Bati na porta.

— Terminou? — perguntei.

— Sim. — Ouvi-o responder.

Abri a porta, e o encontrei sentado na beira da cama.

Parei para admirá-lo. Ele vestia uma blusa de crochê de mangas longas, na cor branca. Uma calça jeans preta compunha suas vestimentas junto de um tênis All Star de cano baixo. Mas ele só estava usando um, tendo o outro pé descalço.

— Ai, que saudade de te ver vestido assim — falei, com a mão sobre o peito.

Tom estava amarrando os cadarços do tênis que calçava. Ele me olhou por apenas alguns instantes e sorriu. Senti como se cócegas estivessem sendo feitas no interior do meu estômago.

Já havia me acostumado a não pirar toda vez que visse meu melhor amigo. Mas, de vez em quando, meu coração ainda acelerava se ele me pegasse de surpresa em alguma situação.

Franzi as sobrancelhas quando olhei para mim mesma e para ele. Me dei conta de algo.

— Tom do céu — falei.

O Escritor da História • Livro 01 | Duologia "O Escritor"Onde histórias criam vida. Descubra agora