⊱⋅ Capítulo Quarenta e Nove ⋅⊰

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“Temos que ser o que pregamos
Nós podemos fazer a diferença
Podemos falar com nossas mãos e pés
O amor está em uma missão
Deixe a diferença começar com você e eu”
(Make a Difference, Danny Gokey)

“Temos que ser o que pregamosNós podemos fazer a diferençaPodemos falar com nossas mãos e pésO amor está em uma missãoDeixe a diferença começar com você e eu”(Make a Difference, Danny Gokey)

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17 de agosto de 2020. Segunda-feira

Eu havia dito à dona Solange que iria ao hospital novamente somente na quinta-feira, pois queria dedicar os outros dias aos estudos. No entanto, tive meus planos mudados por uma ligação de seu Ricardo, logo antes de ir para a escola.

— Bom dia — respondeu ele, depois de eu atender. — Pode vir ao hospital hoje?

— Ir ao hospital? — perguntei, enquanto andava pela rua.

Eu usava meu moletom mostarda, por estar um pouco frio, e uma calça jeans preta. Já nos pés, um tênis branco. Estava me sentindo bonita.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei ainda.

— Sim, mas nada ruim — respondeu ele. — Apenas venha logo após o almoço, se seus pais permitirem.

— Ah. Ok — disse, desconfiada.

Desliguei, e comecei a pensar.

O que de positivo poderia ter acontecido? Se Tom tivesse acordado, seu Ricardo não faria suspense, mas avisaria imediatamente. Eu não sabia o que esperar.

Quando faltavam duas ruas para chegar à escola, encontrei Nat. Ela usava seu coturno e vestimentas pretas. Seus cabelos estavam presos num coque, e sua expressão, péssima.

— BOM DIA! — gritei, sorrindo.

— É, é, ok — murmurou ela.

Franzi as sobrancelhas.

— Que mau humor.

— Nada diferente do habitual — retrucou.

— Credo — falei, rindo. — O pai do Tom me falou agora há pouco para ir ao hospital depois do almoço. Parece que aconteceu alguma coisa boa.

— Ah, legal para você — respondeu ele, e eu cruzei os braços.

Nat continuou rabugenta a manhã toda.

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Saí de casa por volta das duas horas da tarde, depois de avisar ao meu pai por mensagem que iria até o hospital a pedido de seu Ricardo — o que o deixou curioso também.

Continuava ventando, por isso não troquei de roupa. Eu me sentia um Sol ambulante com meu moletom mostarda.

Quando cheguei ao São Marcos, encontrei seu Demétrius sentado num dos bancos brancos à frente. Ao me ver, ele abriu um sorriso grande, se levantando.

O Escritor da História • Livro 01 | Duologia "O Escritor"Onde histórias criam vida. Descubra agora