⊱⋅ Capítulo Cinquenta e Sete ⋅⊰

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⊱⋅ Taíse ⋅⊰

Mas agora eu sei, Senhor
Tudo coopera para o meu bem
Tudo coopera para o meu bem

Eu sei que está comigo
Me ama e não me deixará”
(Tudo Coopera para o Meu Bem, Ministério Zoe)

Eu sei que está comigoMe ama e não me deixará”(Tudo Coopera para o Meu Bem, Ministério Zoe)

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20 de setembro de 2020. Domingo.

O horário de visitas no hospital ia até o meio dia aos domingos. Eram dez horas quando Carolaine, Luiz e eu saímos da igreja após o culto de Escola Bíblica Dominical, para vermos Tom.

— Não podemos entrar juntos, não é, Tai? — perguntou Carolaine. Ela estava ansiosa.

— Podemos, sim — respondi. — Podem ter até quatro visitas no quarto.

— Estou nervosa!

Luiz riu enquanto dirigia. Carolaine estava sentada no banco do passageiro, e eu estava no banco de trás.

— Também estou ansioso. Não vejo o cara vivo faz quatro meses.

— Como foi vê-lo, Tai? — Carolaine se virou para mim. — Você nem nos contou.

— Ah... — falei.

Coloquei os cabelos atrás das orelhas, desviando o olhar para o retrovisor do carro. Luiz apertou os olhos para mim, me olhando através do espelho.

— Essa já foi — disse, e eu acabei sorrindo.

Não era que eu não quisesse ter contado para Luiz e Carolaine sobre quando vi Tom, mas eu estava muito envergonhada. A lembrança daquele abraço ainda fazia o meu coração acelerar.

E eu estava lembrando dele a cada dois minutos.

— Foi bom — respondi.

— Analise comigo, Carolaine — disse Luiz, olhando rapidamente para ela. — Respostas curtas e rápidas. Silêncio. Aparente timidez. Resultado?

— Apaixonada — concluiu Carolaine.

Eu ri, sentindo meu rosto esquentar.

— É que... — Engoli em seco. — Ainda estou me acostumando. Mas foi muito bom vê-lo bem, andando, respirando sozinho... — E parei por aí.

— Imagino que sim. — Carolaine sorriu. — Queria ter ido ver ele ontem, mas não consegui. A Lenina teve que participar de um culto à tarde, e só eu estava disponível para acompanhar. Meu pai estava trabalhando, minha mãe estava com Lay. — A menina havia pegado uma gripe. — Mas que bom que conseguimos ir agora.

— O pastor Cristóvão foi ontem? — perguntou Luiz.

— Não — respondeu Carolaine, franzindo as sobrancelhas. — Não prestou atenção, não? Ele estava trabalhando.

O Escritor da História • Livro 01 | Duologia "O Escritor"Onde histórias criam vida. Descubra agora