Meu caso Indefinido

capítulo 50

Mateus Miller

Depois que a minha mãe morreu,eu fique um lixo,não estava nem aí pra nada e nem ninguém,não comia direito e mal saia do quarto,comecei a frequentar lugares muito mal falados e interagir com pessoas que também não eram Boa influência.

Comecei a usar drogas e me viciei por um tempo nelas,e meu paí que estava tão abatido quanto eu não conseguia me ajudar ou até me aconselhar de um modo que não o afetasse.

Mas aí Ron percebeu que eu estava estranho,e tentou me ajudar e conseguiu,toda vez que eu falava que ia sair ele não deixava ou falava que ia comigo,e ele descobriu sobre as drogas e me deu um belo sermao,sobre como toda a família do pai dele havia se afundado nisso e apodreceram lá,eu não compreendi muito bem na hora pois estava chapado.

Ele me vigiava a todo lugar eu ia,chegou por um tempo a dormir
aqui,eu foi aí que eu percebi que ele era um amigo de verdade.

E agora estou eu aqui,me entupindo de droga mais um dia,pensando na merda que eu fiz,eu  estou um verdadeiro lixo humano,meu quarto está uma bagunça,eu estou uma bagunça,meus cabelos estão sem pentear,estou sem camisa e  só com uma calça de moletom,minha pele esta mais pálida do que o normal,e eu estou com os olhos cansados e a cada 5 minuto eu olhava para a tela do celular vendo se Amber mandou ou postou alguma coisa,me perguntava a todo momento,o que esta acontecendo comigo,eu a magoei falando que não sentia nada além de atração física por ela e agora eu tô aqui me perguntando como ela está agora,se já arrumou outra pessoa,ela não sai da minha cabeça.

Eu não estou apaixonado por ela,não posso estar,e eu não estou,mas por que eu não paro de pensar naquela garota,seu corpo chamando pelo meu enquanto estamos sozinhos,suas mãos leves e ágeis me tocando,sua boca percorrendo todo o meu corpo,seus olhos azuis marinhos ipnotizantes,seus cabelos loiros compridos,cada detalhe dela passava por minha cabeça,como flashes,e sem que eu perceba eu já estava pensando nela,pensando nos movimentos que sua boca fazia enquanto me beijava lentamente me fazendo esquecer de todos os meus problemas.

-fala aí cara - sou interrompido dos meus pensamentos quando Ron entra em meu quarto sem bater mesmo fazendo levantar da cama em um pulo.

__porra Ron,quer me matar de susto cara__falo me recuperando do susto.

-queria,mas não de susto e sim de porrada por ter magoado a Amber,mas essa vontade já  passou por enquanto - ele faz uma pausa observando o meu quarto e em seu rosto continha uma careta de plena decepção - seu quarto está um lixo - ele fala e me encara - assim como você - ela fala e eu reviro os olhos.

__me conte algo que eu já não saiba__falo em um tom de ironia,ele vai até minha cadeira giratória que ficava junto a mesa de computador,ele se senta na cadeira girando feito uma criança.

-tenho uma proposta pra te fazer - ele fala e percebo em suas vestes que ele não foi a escola,deve ter acontecido algo,faço um gesto com  mãos para que ele continue a falar - eu e você ,boate hoje a noite,ficar bêbados - ele fala e eu já entendi Onde ele queria chegar.

__não tô afim cara e também não estou em condições__falo mas sei que Ron não vai desistir.

- a cara,inaugurou uma boate top de linha semana passada,temos que ir - ele insisti e eu reviro os olhos pela segunda vez.

__se eu for você para de me encher?__pergunto com a intenção de me livrar da chatice de Ron,ele assente com a cabeça e eu dou graças a deus mas como é o Ron ele não vai parar de falar.

-ainda bem que você aceitou,não vale a pena ficar preso nesse quarto se drogado dia após dia.

__sei que quer ir aquela boate não só pra me animar,fala logo o que aconteceu__falo e ele revira os olhos e começa a contar.

-a caroll e eu estávamos ficando,mas ela viu que uma menina que eu fiquei a um tempo atrás antes de me envolver com ela mandou mensagem e ela surtou-ele fala indignado e eu rio da sua cara.

__sabia que um dia essa sua fama de pegador cafajeste iria se virar contra você__falo e ele me joga um livro e eu me protejo com um dos meus travesseiro.

-cala a boca cara- ele começa a rir também