Andressa 🍭
Fui subindo pra casa com o Goiaba porque tava cansada, ele tinha arrumado briga com um moleque a gente decidiu voltar. Quando eu abri o portão deslumbrei o Coronel praticamente deitado na cadeira soltando fumaça, entrei dando espaço pro Goiaba entrar e virei pra fechar o portão.
Goiaba: Maior tropa de patricinha aqui, fiquei no paraíso.- Falou com o Coronel que me olhou e depois olhou pra ele.
Coronel: Achei que iam virar a noite, pô.- Falou se ajeitando na cadeira.
Goiaba: Um moleque resolveu arrumar briga comigo, vê se pode.- Falou indignado e eu fui caminhando pra dentro de casa lentamente.- Vou dormir que tô cansadão, boa noite aí.
Andressa: Boa.- Murmurei vendo ele entrar e fui fazer o mesmo.
Coronel: Quer me fazer companhia não? - Sua voz me chamou atenção, me fazendo olhar pra ele e concordar com a cabeça, indo em sua direção.
Andressa: Tô cansada e arrependida de ter saído.- Comentei me sentando e tirando o salto.
Coronel: Foi bom não? - Falou olhando pro céu, enquanto soltava a fumaça.
Andressa: Foi, mas acho que hoje eu só teria ter sossegado mesmo. Fui mais pego Goiaba que pediu.- Coloquei o salto no cantinho.
Coronel: Se tu seguir todas as ideias do Goiaba tu tá fudida.- Eu sorri e ele estendeu o cigarro, me oferecendo.
Andressa: Não curto.- Neguei fazendo careta e ele me olhou.
Coronel: Mas eu já te vi fumando pô, que isso?! - Falou em tom de graça.
Andressa: Resolvi da um tempo, de fumar, beber... Tava fumando muito balão, não tava me fazendo bem.- Falei tirando meus acessórios.
Ele balançou a cabeça e eu estiquei minhas pernas na outra cadeira, olhando pra ele. Coronel puxava o cigarro e me olhou, depois de jogar fumaça pra cima.
Andressa: Que que cê tá fazendo essas horas acordado? - Falei curiosa, enquanto a gente se olhava.
Coronel: Fumando, tá cega ein! - Eu soltei uma risada vendo ele negar rindo.- Tô aqui mas a mente tá nos corre.
Andressa: Empresário vive assim.- Brinquei.
Ficamos calados e ele terminou de fumar, colocando o cigarro no cinzeiro e se ajeitando na cadeira, deitei minha cabeça olhando pra piscina e fiquei quietinha ali, mas logo me deu vontade de entrar na água, eu sempre fazia isso quando chegava do rolê e fiquei com vontade de fazer isso no momento.
Andressa: Tá afim? - Apontei pra piscina vendo ele olhar e fazer careta.
Coronel: Maior frio depois, aí é foda.- Me levantei dando os ombros.
Andressa: A água sempre tá quente de noite.- Falei indo até a luz.
Desliguei a luz de fora ligando a iluminação da piscina que era azul e deixava tudo mais bonitinho, tirei o cílios colocando por ali e lavei o rosto, entrando de roupa e tudo porque nem de sutiã eu tava.
Ele me encarou rindo e eu dei um mergulho, quando levantei ele tava tirando a blusa e entrou mergulhando, fui até as escadas da borda me sentando e sorri olhando pra ele.
Andressa: Achei que ia me deixar sozinha aqui.- Comentei fazendo careta e ele passou a mão no rosto.
Coronel: Achei que ia te ver sem roupa pô.- Falou vindo na minha direção e eu ri.
Andressa: E pra quê? - Perguntei irônica, vendo ele me encarar e chegar nas minhas pernas.
Coronel: Sei não cara, tu que sabe dos bagulhos todo aí, deveria saber.- Dei os ombros esticando as pernas e ele entrou no meio delas, se apoiando.
Encarei ele apenas dando os ombros e ele colocou as mãos na minhas coxas, uma em cada. Olhei pra ele que agia como se tivesse tudo normal e neguei com a cabeça, deslizando pra dentro da agua.
Como ele estava bem próximo nossos corpos logo se colaram quando eu desci, ele virou o rosto pra me olhar e eu fui beijar ele sem perder muito tempo porque se dependesse do Coronel iria passar o resto dos dias só me provocando.
Coronel: Ta querendo o que? - Virou o rosto me impedindo de beijar ele e eu soltei uma risada, vendo ele voltar a me olhar sério.
Andressa: Cê vai ficar nessa mesmo? - Minha voz saiu como um sussurro, ele me encarou soltando uma risada e segurou minha cintura me beijando.
Nossas línguas se tocaram, ambas estavam frias e foi como um choque que fez meu corpo se arrepiar, Coronel abriu minhas pernas me fazendo encaixar no seu corpo e me encostou na borda da piscina, eu segurava o seu rosto e desci a mão pela suas costas passando a unha superficialmente por conta da água, o que fez ele me empurrar contra parede da piscina me fazendo sentir ele cada vez mais perto.
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Química Bandida
RomanceHistória do Coronel e Andressa. Ele sempre foi fechado, na dele, odiava tudo aquilo que tirava ele do seu conforto. Já ela, sempre amou ser atenção, sempre amou se sentir visualizada. Talvez opostos demais para ficarem juntos e indecisos demais pa...