Coronel 🥷
Encaixei meu pau na Andressa devagar vendo ela implorar por mais a cada movimento, ela me olhava arranhando minhas costas até eu encaixar tudo dentro. Ela segurou meu rosto me beijando e eu comecei a me movimentar mais rápido, Andressa me empurrou sentando em cima de mim e eu passei a mão pelo corpo dela e beijava os peitos dela.
A gente fez nosso sexo bolado de sempre, gozei na boca dela e ela foi cuspir no banheiro, enquanto eu soltei uma risada deitado na cama. Ela voltou se jogando em cima de mim e me abraçou, me fazendo beijar a cabeça dela.
Andressa: Você vai sair de novo amanhã? - Falou me olhando.
Coronel: Não, qual foi? - Ela negou.
Andressa: A gente podia sair pra algum lugar, não sei. Chamar o Goiaba...- Balancei a cabeça.
Coronel: Pode ser.- Andressa deslizou pro meu lado se deitando e se encolhendo, encarei ela que tava de costas pra mim e fiquei olhando ela por uns minutos.- A Clara me olhou toda inocente mais cedo, como se quisesse ficar.
Andressa: Eu fico triste por ela, ela já se apegou...- Falou ainda de costas pra mim.
Coronel: Eu sei, o que fode é isso.
Andressa: Se a Beatriz ficar...- Cortei a fala dela.
Coronel: Ela não vai ficar.- Falei um pouco arrogante e a Andressa limpou a garganta, ignorando e continuando.
Andressa: Se ela ficar, por algum motivo. Você pretende continuar próximo da Clara? Deixando claro que não vai assumir a paternidade, óbvio. Mas como um amigo da Clara.
Coronel: Ela não vai ficar porque aqui não é o lugar dela, ela só entrou nesse morro por causa do pai dela e ela sabe! Beatriz agiu na traição comigo, a sorte dela é que eu não matei ela.
Andressa: Tudo bem então...- Murmurou.
A gente ficou calado por maior tempão, eu fiquei olhando pro teto e ela tava de costas pra mim encolhida de olhos fechados. Passei os olhos por todo quarto, bati cabeça comigo mesmo até abrir a boca pra falar, mas parece que quando eu falei foi no automático.
Coronel: E se a gente tentasse ter um filho? - Andressa se mexeu, porém ficou calada.
Passei uns cinco minutos olhando pra ela, mas ela nem se moveu mais. Balancei a cabeça entendendo aquilo como um não e ela continuou quieta, até que depois de um longo tempo pegou minha blusa vestindo e sentou na minha frente.
Andressa: Você não acha que tá muito cedo? Quer dizer, não temos um mês juntos.- Eu que fiquei sem olhar pra ela, encarando o teto.
Coronel: Se eu tô contigo é porque tenho certeza disso, tu tá ligado como eu sou!
Andressa: Acho que você só tá tentando substituir o apego que criou pela Clara. Assim como encontrou uma forma de substituir a dor pela sua filha perdida com ela, e agora você tá tentando substituir a ausência que ela vai causar.- Olhei pra ela sem acreditar no que tinha ouvido.
Andressa baixou a cabeça olhando pra unha e eu fiquei vários minutos batendo a cabeça com isso.
Coronel: Nunca substitui minha primeira filha por ninguém, a Clara só me fez perceber que eu tinha uma nova chance. Eu não preciso substituir caralho de ausência nenhuma, porque se eu quiser pego a garota e fico com ela quando eu quiser, aonde eu quiser. Dá próxima vez que tu decidir abrir a boca e falar merda, pensa bem se vale a pena.- Apontei pra ela me levantando.
Entrei no banheiro vendo a Andressa me encarar e eu fechei a porta, tomei um banho tentando relaxar minha mente mas parece que as lembranças daquela noite decidiram vim tudo de uma vez pra minha cabeça.
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Química Bandida
RomanceHistória do Coronel e Andressa. Ele sempre foi fechado, na dele, odiava tudo aquilo que tirava ele do seu conforto. Já ela, sempre amou ser atenção, sempre amou se sentir visualizada. Talvez opostos demais para ficarem juntos e indecisos demais pa...