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Andressa 🍭

No final de tudo, a Clara dormiu no nosso meio e foi uma noite tranquila pra mim, que não acordo quando ela chora do nada, ela já dormiu com a gente duas vezes e eu nem me mexo quando ela chora, diferente do Coronel.

Quando acordei a casa estava vazia, arrumei o quarto pegando meu celular e vi que tava quase na hora do almoço. Fui até a cozinha preguiçosamente procurar algo pra fazer, até escutar barulho de moto e o Coronel entrar em casa segundos depois, com uma sacola em mãos.

Coronel: Qual foi? - Perguntou colocando a sacola em cima da mesa e eu senti o cheiro de comida.

Andressa: Eu ia fazer o seu almoço.- Ele me olhou coçando a cabeça, num olhar de dúvida misturado com uma vontade de rir.

Coronel: E desde quando tu sabe cozinhar? - Falou e pelo seu tom de voz havia uma vontade de rir.

Andressa: Desde que eu fui morar com a vergonha e ela me ensinou, senhor Thiago.- Ele me olhou dos pés a cabeça.

Coronel: Tá sabendo demais, quem te contou? - Falou vindo na minha direção e eu encostei no balcão.

Andressa: Muito sem querer eu abri seu guarda roupa e achei uma foto de quando você era pequeno, com sua bela bundinha de fora.- Ele me olhou rindo e eu abracei ele.- E atrás estava escrito, "Pequeno Thiago." E como só tinha você ali, imaginei...

Coronel: Tu imagina demais.- Debochou beijando meu pescoço.- Mó bonita minha bunda naquela foto.

Andressa: Cadê sua postura? - Comentei gargalhando vendo ele deitar a cabeça no meu ombro pra rir.- Onde já se viu cara, um bandido perguntando se a bunda tá bonita em foto, caralho.

Coronel: Pô, dá um desconto! - Falou mordendo meu ombro e eu continuei rindo.- Mais bonita que a tua.

Andressa: Eu só acredito vendo.- Me sentei no balcão vendo ele rir e negar, seu rosto ficou a altura do meu e ele me beijou.

Abracei seu pescoço sentindo a mão dele deslizar pra barra da minha blusa tirando ela, Coronel já sabia que eu estava sem calcinha e sem sutiã, só pelo fato das suas mãos terem ido certeiras na minha intimidade. Sua outra mão deslizou pelo meu peito empurrando minha coxa pra longe e ele puxou meu lábio inferior se afastando e passando sua boca por todo meu corpo até chegar na minha intimidade.

Goiaba: Ô seu filho da puta, trancou a porta por que? - Eu me assustei com seu grito e ele batendo na porta, ou tentando derrubar.

Andressa: Você sabe que quando começa não pode parar.- Neguei tentando manter a boca dele em mim ele negou me olhando.

Coronel: A gente duas semanas pra fuder como você quiser, aonde você quiser...- Falou pegando minha blusa no chão e me entregando.

Andressa: Você tá me dispensando por causa do Goiaba? - Brinquei indignada e ele soltou uma risada, me ajudando a descer do balcão.

Goiaba: Eu vou arrombar filho, não tem como! Os menor falou que tu tá em casa, não abriu a porta pra mim por que? - Falou chutando a porta.

Coronel: Não tem como ignorar esse cara! - Falou e eu revirei os olhos indo pro quarto.

Ele abriu a porta escutando um esculacho do Goiaba como se o mesmo fosse dono da casa, o que me fez rir. Eu vesti um short indo lá pra fora e Coronel tava perguntando o que o Goiaba queria.

Goiaba: Tem casa não é? Tá morando aqui agora? - Colocou as mãos na cintura.

Andressa: Não posso mais ficar com o meu namorado? - Abracei o Coronel de lado que nem se mexeu.

Goiaba: Namorado? - Olhou pro Coronel.- Tu me prometeu que eu ia ser o primeiro a saber, tá viajando?!

Coronel: Caralho filho, tu parece mulher de tão chato.- Goiaba negou com a cabeça se sentando na mesa.

Goiaba: Eu vim almoçar, pelo menos isso tu pode me oferecer.- Falou levantando pra pegar o prato dele.

Coronel: Comprei só pra mim e pra Andressa pô, tem que pedir outra então.- Apontou e eu neguei, vendo o Coronel sentar na mesa.

Andressa: Pode comer, eu tô meio enjoada, não quero! - Os dois me olharam.

Goiaba: Tu já meteu um filho?! - Falou alto indignado.

Andressa: Eu troquei meu anticoncepcional faz pouco tempo, toda vez que eu tomo fico enjoada.- Expliquei olhando pro Coronel.- E eu tomei ontem de noite.

Ele me olhou com uma carinha de aliviado e eu neguei com a cabeça, vendo o Goiaba reclamando que deveria ser gravidez. Peguei um copo de água e fui me sentar na sala, fiquei mexendo no meu celular enquanto eles almoçavam e até participei de algum dos assuntos estranhos que o Goiaba colocava em pauta do nada.

Química Bandida Onde histórias criam vida. Descubra agora